Após denuncia no Nossa Voz, Vigilância Sanitária diz que feirante que cria gatos na banca será notificada

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(foto: reprodução)

Nesta semana, o Nossa Voz noticiou a reclamação da idosa, Cecília Rodrigues Rocha que foi mordida por um gato, aparentemente enfermo, no domingo (05), na Feira da Areia Branca em Petrolina. A ouvinte do programa reclamou da presença do grande número de animais no local, que é destinado à comercialização de alimentos.

Nesta quarta-feira (08), o diretor presidente da Agência Municipal de Vigilância Sanitária (AMVS) de Petrolina, Marcelo Gama, concedeu entrevista ao Nossa Voz e falou sobre o caso. Segundo Gama, problemas como esse são comuns em feiras, até pelo formato do comércio e pelos hábitos de alguns feirantes.

“Infelizmente isso acontece. Nós tivemos um encontro, no segundo semestre de 2019, com os marchantes da Feira da Areia Branca. E aí eles relataram que os próprios feirantes trazem animais para o pátio. Infelizmente, isso é uma situação cultural. Na verdade, é uma falta de cultura as pessoas trazerem animais de estimação para onde serão comercializados alimentos”, pontuou.

Idosa mostrou a perna ferida pelo gato na Feira da Areia Branca. (foto: Carol Souza/NV)

Sobre a reclamação de Cecília Rodrigues, Marcelo Gama explicou o que deve ser feito neste caso. “Já que essa senhora foi mordida, ela vai identificar a feirante para que a gente possa notificá-la e fazer a apreensão dos animais”, orientou o diretor presidente da Vigilância de Petrolina.

Modernização da feira
Segundo Marcelo Gama, a prefeitura está com projetos de modernização para as feiras da Areia branca e da Cohab Massangano. O ideia é criar boxes que possam permanecer fechados. Mas, até lá, é preciso que os feirantes colaborem.

“As feiras livres, cada vez mais, elas têm perdido público. As pessoas que frequentam são aquelas que já têm uma certa idade e já têm o hábito. Os próprios feirantes não se ajudam, são desunidos, trazem animais para as feiras, não acondicionam alimentos da forma correta, comercializam alimentos clandestinos. Isso faz com que a fiscalização esteja sempre por perto fazendo apreensões e, consequentemente, a população se afasta”, explicou o responsável pela AMVS.