Ouricuri: cachorro é morto a pauladas; Grupo de proteção aos animais pede punição

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Animal teria sido morto a pauladas em Ouricuri. (foto: reprodução WhatsApp)

A morte de um cachorro a pauladas em Ouricuri-PE ontem (28) gerou indignação no município. Moradores e associados da Associação Mantenedora aos Animais de Rua (Amparo) pediram punição para o suspeito da violência. Na manhã desta segunda (29), associados do grupo se reuniram na Delegacia da Polícia Civil do município para pedir a punição do responsável.

Vídeos, gravados por populares durante a agressão, foram divulgados nas redes sociais. O homem utilizava um pedaço de madeira e uma pedra para bater no animal.

Integrantes da Amparo compareceram à delegacia nesta segunda-feira (29). (foto: divulgação WhastApp)

A Associação avisou que já entregou provas para a polícia, para que haja uma investigação e, consequentemente, o cumprimento da Lei Federal 9.605/98 conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, que diz no Art.32 que são crimes, abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

Lucas Marcelino, que faz parte da associação, falou com o Nossa Voz sobre o assunto. “A gente tá indo atrás e meios legais para que este senhor seja punido. Vamos levar o caso para a promotoria e vamos ver se a população se conscientiza que maus tratos aos animais tem sim, uma punição e que ele precisa pagar por isso”, comentou o jovem.

E a polícia?

A Polícia Militar registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, que tenham a pena máxima em até dois anos de suspensão de liberdade ou multa.

O agressor chegou a ser levado para a delegacia e prestou depoimento. Durante visita da polícia ao local, o homem teria dito que o cachorro pertencia a sua esposa e por isso tinha direito sobre ele.

A Amparo espera que haja maior rigor na punição para o caso. “No vídeo todo mundo o viu dizendo que estava matando o cachorro porque ele tinha Calazar. Calazar hoje tem tratamento. O animal não tinha sinal nenhum. Quando o dono opta pelo sacrifício, tem que ser num veterinário e com anestesia para que o animal não sinta dor”, afirmou a presidente da Associação, Ana Lucia Silva.