Pandemia de coronavírus não altera rotina de controle da dengue em Petrolina

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Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os agentes de combate às endemias de Petrolina estão em campo no controle das arboviroses, com o trabalho realizado, diuturnamente, para garantir a saúde da população.

Com novas recomendações do Ministério da Saúde por causa do coronavírus, apenas os quintais das casas estão sendo vistoriados. Esse cuidado objetiva evitar contato direto e próximo com os moradores. Neste período de isolamento, em que muitas pessoas estão em casa, é fundamental aproveitar o tempo para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com o segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020, Petrolina está com índice geral de 1,8%, ou seja, em estado de alerta para infestação. O nível satisfatório é inferior a 1%. As comunidades com maior índice foram Jardim Petrópolis, São Gonçalo e Vila Chocolate, com 4,0%. Em Segundo lugar, com 3,6%, aparecem os bairros Terras do Sul e José e Maria. Ocupam a terceira colocação, com 2,8%, Gercino Coelho, KM-2, Vila Mocó e Palhinhas.

Este ano em Petrolina já foram notificados 380 casos suspeitos de dengue, com uma confirmação. As notificações de ckikungunya somam 48, também com uma confirmação, enquanto zika somam 43 casos e nenhum confirmado.

A secretária executiva de Vigilância em Saúde, Marlene Leandro, lembra que os lares são o ambiente mais propício para a proliferação do mosquito. “O Aedes aegypti é extremamente urbano. 90% de seus criadouros encontram-se no ambiente domiciliar. Por isso, é imprescindível que neste período de isolamento social sejam intensificados os cuidados para combater a proliferação do vetor e, assim, evitar novos casos da doença. Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Vale reforçar que é preciso empenho em conscientizar os vizinhos a tomarem também essa atitude”, explica.