Secretária de Saúde apresenta números de 2019 e justifica fila para exames em Petrolina

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(foto: Carol Souza/Nossa Voz)

Diferente do que quase sempre acontece na Câmara de Vereadores de Petrolina, a sessão desta quinta-feira (12) foi marcada pela rapidez da conclusão da pauta do dia. Os vereadores defenderam rapidamente os cinco requerimentos e as 18 indicações para começar a Audiência Pública com a secretária de Saúde de Petrolina, Magnildes Alves.

A prestação de contas referente ao segundo relatório detalhado quadrimestral de 2019, que trata do período de maio a agosto, compre a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Complementar Nº141/2012. Antes da apresentação dos dados, a secretária concedeu entrevista na Sala de Imprensa e destacou que a gestão municipal vem apresentando números positivos.

“Anualmente a gente vem avançando.(…) Mas a gente pretende apresentar os avanços no último quadrimestre, porque aí a gente fecha o ano e apresenta. Nós tivemos um número elevado de exames, de cirurgias realizadas pelo acordo de cooperação técnica”, destacou Magnildes, comemorando as mais de 1.700 cirurgias ambulatoriais realizadas, além das unidades de saúde implantadas e a inauguração do CAPS AD3.

Convocação de concursados
Sobre a cobertura de médicos nas unidades do PSF, a secretária garantiu que, de acordo com a necessidade apontada no último Censo de 2010, 91% do município está coberto. “Para cada área que existem unidade de Saúde da Família, existe portaria ministerial que diz que cada área com quatro mil pessoas pode ter uma equipe de saúde da família”, mas salientou Magnildes que quando tiver o novo censo, esse número deve ser revisto e será possível solicitar ao Ministério da Saúde autorização para convocar mais aprovados no concurso.

Filas para exames
Segundo a secretária de Saúde, o aumento da demanda de exames na rede pública do município se deve a situação econômica. “A gente entende que com o grande problema econômico do país fez com que muita gente passasse a aderir ao SUS e sair da rede privada. (…) A gente tem uma demanda muito grande, existe agora um protocolo”, explicou Magnildes.

De acordo com esse protocolo, os exames não poderão ser feitos apenas a pedido do paciente, mas de acordo com a necessidade. O protocolo da gestão municipal também cria prioridades para determinados exames (os que devem ser feitos imediatamente e os demais que têm prioridade 1, 2 , 3 e 4).

Ainda segundo a Magnildes Alves, ainda não foi possível zerar a fila de exames porque a atual gestão teve que assumir a lista de espera deixada pela gestão anterior. “O retrovisor me traz para atualidade. Pra poder resolver os problemas de 75 mil (exames na fila), eu tive que deixar de fazer os atuais”, ponderou a secretária citando ainda que nos mutirões “foram feitas 6 mil cirurgias de oftalmologia, mas a gestão anterior deixou 12 mil pacientes”.