Zé Batista alfineta Oposição ao prefeito de Petrolina: Nossa bola tá cheia

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(fotos: Arquivo Nossa Voz e reprodução)

As declarações do presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim dadas com exclusividade ao Nossa Voz no início da semana repercutiram na Câmara de Vereadores de Petrolina na sessão de ontem (11). Odacy pediu que a Oposição ao prefeito Miguel Coelho ‘murche a bola’ e entre em um entendimento em torno de um projeto único para as eleições municipais do ano que vem.

O vereador José Batista da Gama (PTD), que faz parte da bancada da situação na Casa Plínio Amorim, ironizou a fala do ex-deputado e ex-prefeito de Petrolina. “Enquanto eles estão dizendo ‘murche a bola’, nossa bola cheia. A gente está trabalhando, mostrando a Petrolina que nós temos que mostrar resultado. Porque os petrolinenses são homens e mulheres politizados, sabem o que querem. E ninguém é besta pra engolindo algaroba de ninguém”, declarou o parlamentar.

Ainda segundo José Batista, o discurso de Odacy mostra que quem está fora do poder, está se digladiando. “Os que estão no poder tão trabalhando pra continuar, se o povo assim decidir. E os que não estão, tão aí se digladiando, os pré-candidatos. Tão dizendo que tem que baixar a bola. Como é que você vai dizer pra baixar a bola se todos têm os mesmos direitos em galgar um espaço nas suas legendas?”, questionou o vereador sobre a crítica de Odacy da possibilidade de candidaturas pulverizadas da oposição.

Fogo amigo apagou?

Um dos vereadores de Petrolina que sempre denunciou a existência do fogo amigo, Zé Batista voltou a falar do assunto e disse que já foi vítima de colegas aliados porque se destacou como secretário de Agricultura do município. Na avaliação do vereador, o fogo amigo parou. “O fogo amigo parou. Eles sabem que se bater em mim aqui recebe a resposta. Na verdade eles faziam isso porque não me queriam na secretaria. Saí de cabeça erguida com o sentimento de dever cumprido”, assegurou.

No entanto, o parlamentar disse que, apesar de ter parado, o fogo amigo não acaba. “Essa questão de fogo amigo vai sempre existir, porque é o ego de cada um. É inveja, é ciúme. Eu não tenho inveja de nada, ciúme de nada. Eu tenho luz própria, ralei pra chegar onde cheguei, cinco mandatos em uma cidade como essa não é fácil. Pode observar que aqui dentro as pessoas querem tomar os espaços. Mas a gente tem que trabalhar, tem que mostrar resultado”, finalizou José Batista.