Os produtos mais desejados são roupas, calçados, eletrodomésticos, eletrônicos e cosméticos/perfumes. Em média, cada consumidor deve gastar R$ 1.161 com as compras na promoção
Milhões de brasileiros já planejam aproveitar as promoções da Black Friday este ano. No comércio, a promessa é de muito movimento nos próximos dias e a previsão é de que 79% dos consumidores realizem compras até o dia 25 de novembro, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
De acordo com os participantes da pesquisa, o principal motivo para ir às lojas é a oportunidade de comprar algum produto que já estava precisando a um preço menor (72%). Logo atrás, há os que buscam antecipar as compras do Natal, comprando a preços mais acessíveis (36%).
Segundo o levantamento, 40% dos entrevistados almejam gastar mais nesta Black Friday, em relação ao ano passado, o que indica um crescimento de 12 pontos percentuais na comparação com 2021. Entre os que pretendem gastar mais, a maioria pertence às classes A e B. Entre os que vão gastar menos neste ano, a maior parte é das classes C, D e E.
“O consumidor está cada vez mais habituado à Black Friday. Ele se organiza com antecedência, fica atento aos preços, se cadastra em sites de monitoramento de preços e faz muita pesquisa. Por isso, o comércio deve se preparar para oferecer ofertas reais para atrair o consumidor. Este ano temos ainda a Copa do Mundo, que deve contribuir para aumentar a venda de roupas, eletrônicos e televisores, por exemplo”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Roupas, calçados e eletrodomésticos são os mais procurados
A pesquisa revela que os consumidores têm intenção de adquirir, em média, 3,4 produtos até a data. Os produtos mais desejados são roupas (41%), calçados (37%), eletrodomésticos (25%), eletrônicos (24%) e cosméticos/perfumes (23%). Em média, cada consumidor deve gastar R$ 1.161 com as compras na promoção.
Os locais mais procurados para se fazer as compras serão as lojas on-line, com 81% da preferência dos consumidores. Logo atrás, aparecem as lojas físicas, com 50% — destaque para os shopping centers (30%) e as lojas de rua (21%).
(Correio Brasiliense)