O consumidor que vai à feira garantir o tradicional peixe para a Semana Santa precisa ficar atento aos preços praticados pelo comércio. De acordo com o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), o quilo da pescada amarela, por exemplo, pode variar em até 157,85% em estabelecimentos do Recife e Olinda, na Região Metropolitana.
O órgão fiscalizador fez uma pesquisa entre os dias 1º e 7 deste mês, que comparou os preços de 34 tipos de peixe, 11 tipos de crustáceos e nove produtos de mercearia consumidos nesta época.
O peixe dourado foi um dos avaliados. O quilo do pescado foi encontrado a R$ 33 em um estabelecimento e a R$ 82,99, em outro, apresentando variação de 151,48%. Já o quilo da pescada amarela foi encontrado com preços que variam de R$ 34,90 a R$ 89,99, diferença de 157,85%.
Quanto aos tipos de bacalhau, o do Porto foi o que mais variou, com diferença percentual de 44,35% o quilo. O menor valor encontrado pelo Procon-PE foi R$ 96,98 e o maior R$ 139,99. Já o bacalhau do tipo Saith foi visto por R$ 41,90 num local e R$ 59,99 em outro, uma diferença de 43,17%.
Entre os crustáceos, o quilo do mexilhão teve a maior diferença percentual, 137,07%. O menor valor encontrado foi R$ 36,90, e o maior R$ 87,48. Já o camarão cinza médio com casca e cabeça variou 44,18%, sendo encontrado a R$ 24,90 num estabelecimento e a R$ 35,90 em outro.
Os fiscais do Procon-PE também analisaram os preços dos produtos de mercearia usados nesta época. O leite de coco teve a maior diferença percentual: 329,01% a garrafa de 500 ml, que estava sendo comercializada entre R$ 3,34 e R$ 13,90. Já o azeite de dendê veio em segundo lugar com 98,97% de diferença, sendo encontrado de R$ 6,78 a R$ 13,49.
A lista completa com todos os valores dos produtos por estabelecimento pesquisado pode ser conferida no site do Procon-PE.
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