O Spotify se comprometeu a implantar no Brasil as mesmas medidas que serão adotadas nos Estados Unidos para coibir a disseminação de conteúdo falso em sua plataforma.
Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, por meio de nota, a empresa afirmou que entre as estratégias previstas estão a redução do alcance de infratores, o bloqueio à monetização e até a remoção dos conteúdos que infringem as regras do aplicativo. Apesar da promessa, o Spotify ainda não informou quando as medidas entram em vigor.
No comunicado, a plataforma afirmou que se preocupa em “achar o equilíbrio entre o respeito à expressão dos criadores e as preferências diversas do que nossos usuários querem ouvir”, ao mesmo tempo que minimiza “o risco de danos offline”.
“Existe uma variedade de ações que podemos tomar, de acordo com nossa Plataforma de Regras, para cumprir com esse objetivo, incluindo a remoção de conteúdo, a restrição da descoberta do conteúdo, a restrição da possibilidade de o conteúdo ser monetizado, e/ou a aplicação de selos com alertas sobre os conteúdos”, diz nota sobre as mudanças nos EUA, que também vão se aplicar no Brasil. “Quando o conteúdo chegar perto da linha, mas não ultrapassar o limite para ser removido, segundo a Plataforma de Regras, nós podemos tomar medidas para restringir e limitar o seu alcance”, concluiu.
Segundo a coluna, a adoção das medidas ocorre após boicotes enfrentados pela plataforma nos Estados Unidos. O cantor Neil Young, por exemplo, exigiu a retirada de todo seu catálogo em protesto contra a decisão do Spotify de manter no ar o podcast do apresentador Joe Rogan, com discurso negacionista e ataques às vacinas contra a Covid-19.
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