Oito dos 11 candidatos a presidente aplicaram, juntos, mais de R$ 7 milhões em impulsionamento nas redes sociais durante a atual campanha. O serviço permite que uma postagem seja vista por mais pessoas do que aqueles que seguem determinado perfil. Pela lei eleitoral, candidatos, partidos e federações podem impulsionar material de propaganda. Ao eleitor este procedimento é proibido.
Simone Tebet (MDB) gastou até agora R$ 2,7 milhões impulsionando postagens, quase 40% do total. Na sequência, aparecem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com R$ 2,3 milhões, e Ciro Gomes (PDT), com R$ 1,2 milhão.
Apesar de ter focado a campanha nas redes sociais em 2018, o candidato à reeleição Jair Bolsonaro aplicou R$ 538 mil – quatro vezes menos do que seu principal concorrente, o ex-presidente Lula. A presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) gastou R$ 510 mil, seguida de Felipe d’Ávila (Novo) – R$ 41 mil -, Vera Lúcia (PSTU), que desembolsou R$ 20 mil, e Constituinte Eymael (DC), com R$ 3 mil aplicados no serviço.
Os candidatos Léo Péricles (Unidade Popular), Padre Kelmon (PTB) e Sofia Manzano (PCB) informaram que, até o momento, não gastaram nenhum valor impulsionando de conteúdo nas redes sociais. Os dados são da prestação de contas parcial enviada ao Tribunal Superior Eleitoral.
(Fonte: R7)
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