Em busca de apoio, Dulcicleide Amorim afina discurso em defesa de Paulo Câmara

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Deputada prestigiou a Jecana do Capim. (foto: Iara Bispo/Nossa Voz)

Esse ano pré-eleitoral está estimulando a busca pelo apoio do governador de Pernambuco, Paulo Câmara já de olho nas eleições municipais do ano que vem. Em Petrolina, os afagos ao chefe do executivo estadual estão cada vez mais intensos na base aliada, em especialmente na ala petista.

A deputada estadual Dulcicleide Amorim, esposa do atual presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim, que sonha em voltar para prefeitura de Petrolina, enumerou argumentos para sustentar que Paulo Câmara tem ações concretas pelo município e diz que ele só não conseguiu fazer mais por causa da crise econômica.

Sobre a promessa de campanha do governador de construir o Hospital da Mulher em Petrolina, Dulcicleide Amorim justificou. “A questão do Hospital da Mulher foi uma promessa, mas a gente também tem que entender que o prefeito [Miguel Coelho] prometeu uma maternidade. Então, trabalhar em conjunto município-estado isso é importante, porque quem ganha é o povo. Então, houve duas promessas que até aqui ainda não foram cumpridas. Mas tenho conversado também com o secretário de Saúde sobre essa questão de como desafogar o IMIP/Dom Malan. O prefeito já mostrou que quer fazer a maternidade e está vendo com o Estado, o que ele pode entrar pra diminuir (os custos)”, afirmou a petista.

Ainda segundo a deputada, já passou da hora de desmontar o palaque. “Pra gente a guerra de palanque passou e o que a gente tem que priorizar é justamente a questão da vida. E o governo Paulo Câmara tem se mostrado sensível a isso. A questão realmente é que, com essa crise que se passou aí, é um problema muito sério. E a gente agora enfrenta outro problema que é justamente a diminuição dos recursos da educação e da saúde, que a gente já começou a vivenciar isso no ano passado. E outro problema maior, com a crise as pessoas estão deixando de ter plano de saúde por falta de condição de pagar e essa demanda tá indo justamente para o SUS. Como também nas redes escolares as pessoas estão tirando os seus filhos das redes particulares e esse pessoal tá sendo justamente acompanhado pelo estado. Então, são coisas que tem que se ver com calma, porque há um aumento da demanda e diminuição de recursos e tem que se equilibrar isso”, analisou a parlamentar.