Indaiatuba (SP) confirmou na tarde desta sexta-feira (6) que a moradora de 54 anos infectada pela XBB.1.5, ramificação da variante ômicron da Covid-19, apresentou apenas sintomas leves e viajou aos Estados Unidos no mês de outubro. Este é o primeiro caso confirmado até o momento no Brasil.A coleta do exame da paciente ocorreu em novembro, segundo a Rede de Saúde Integrada Dasa, e a Vigilância Sanitária Estadual de São Paulo foi notificada na quinta-feira sobre o caso.
Em nota, a prefeitura informou que a paciente não precisou ser internada e não há outros casos suspeitos da variante na cidade. Além disso, diz a assessoria, o marido e os dois filhos dela também fizeram um período de isolamento e não desenvolveram nenhum sintoma da doença.
“A prefeitura sabe que é uma variante com alto potencial de transmissão, porém não letal. Sabe-se que a vacinação também evita estágios mais graves da doença, tanto que a paciente positivada em novembro estava com o esquema vacinal completo e relatou apenas sintomas leves”, diz texto.
Indaiatuba destacou que tem registrado média de 300 casos positivos da doença por semana e não registrou, até a primeira semana de janeiro, alta na quantidade de internações por conta da infecção. A cidade para onde a mulher infectada viajou ao exterior não foi confirmada até esta publicação.
“A única recomendação é que as pessoas se atentem à vacinação”, complementa o texto.
O que é a XBB.1.5?
A ramificação da variante ômicron é a dominante no mundo atualmente. Ela superou as variantes anteriores de coronavírus — Alfa, Beta, Gamma e Delta — desde que surgiu no final de 2021.
Pesquisas indicam que os sintomas são semelhantes aos das cepas anteriores e que a maioria das pessoas infectadas apresenta sintomas semelhantes aos do resfriado. A XBB.1.5 evoluiu da XBB, que começou a circular no Reino Unido em setembro do ano passado.
Em novembro de 2022, o governo de Pernambuco confirmou que a subvariante XBB já circulava no estado. No mesmo mês, a Rede de Alerta das Variantes, coordenada pelo Instituto Butantan, havia detectado pela primeira vez no Brasil duas outras sublinhagens da ômicron: a XBB.1 e a CK.2.1.1. (G1)