Foi realizada durante toda a manhã desta sexta-feira (14) em Santa Maria da Boa Vista, uma audiência publica para discutir alguns pontos que muitos professores consideram negativos no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração-PCCR dos professores.
O evento aconteceu na Câmara de vereadores, contando com a presença do prefeito Humberto Mendes, o secretário de educação Adão Dias, SINDBOA, jurídico da secretaria de educação, vários professores e alguns vereadores.
Durante as discussões a professora Erislene apresentou os pontos considerados negativos, onde em nome dos demais colegas cobrava alterações e equidade.
A vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Santa Maria da Boa Vista-SINDBOA, Anchieta Graciliano, durante sua fala também culpou vereadores que aprovaram o projeto enviado pelo executivo, “o ano passado antes da aprovação da lei do PCCR o sindicato e uma comissão de professores se reuniu não só uma vez, mas várias vezes com a comissão de educação desta casa (câmara), foram feitas emendas para corrigir isso que vocês estão mostrando aqui hoje, porém, não foram aceitas e o PCC foi aprovado, então eu não responsabilizo o que está acontecendo hoje só a gestão nem só a secretaria de educação, mas aos vereadores que são representantes de vocês”, criticando os e disse que votaram favoráveis ao projeto e destacando que o Sindicato está sempre ao lado dos professores.
O prefeito Humberto Mendes disse que enxerga com naturalidade as cobranças dos educadores, e destacou que o PCC não foi feito para gerar insatisfações, “estamos prontos para debater, discutir os pontos para poder atender na medida do possível cada uma das demandas”, relatou o chefe do excutivo, frisando ainda algumas dificuldades por conta de recursos do FUNDEB.
Para o secretário de educação, Adão Dias, não há complexidade caso seja preciso fazer mudança no projeto, “a lei pode ser alterada, pode ser discutida sim, não tem nada demais nessa questão. Agora tem alguns pontos que estão sendo colocados que a gente de fato precisa de diálogo para que haja o entendimento de que não houve o prejuízo pautado na discussão pelos representantes dos professores que nos procuraram e estão puxando essa discussão aqui na audiência pública”.
O vereador professor Carlos Augusto, que também participou da audiência, criticou alguns pontos que os professores consideram negativos no projeto e disse que os educadores estão sendo prejudicados pela atual gestão, falando ainda que apresentou os pontos negativos, mas a bancada de situação que é maioria teria aprovado o projeto da forma que veio do executivo, “apresentamos os pontos críticos e não foi aceito, a bancada de situação era maioria e por isso não teve dificuldade em aprovar o projeto da forma que veio”, relata o parlamentar.
Carlos critica ainda a falta de professores auxiliares nas escolas do município, o que segundo o vereador vem atrapalhando o desempenho de alunos que precisam dos profissionais em sala de aula.
(Por: Anderson Guimarães/ Nossa Voz)
