(Foto: Carllos_Cesarr)
O que provoca mais curiosidade que uma história contada às margens do Velho Chico? Um rio reconhecido como Integração Nacional, que esconde segredos e mistérios. É nesta esfera surpreendente que o esperado ‘Nego D’água o Filme’ ganha vida.
Bebela,Maria Izabel Pontes Muniz, foi a historiadora escolhida especialmente para abrir as gravações do filme, realizadas na tarde deste sábado (11/03).
O longa metragem é criado e dirigido por Flávio Henrique Fonseca com direção geral do consagrado cineasta Roque Araújo, produzido também pela Macambira Entretenimento, Com direção de arte e imagens por Luciano Peixinho (Sertão Mídia) e equipe do Instituto Roque Araújo.
Diferentemente do que se pode esperar, o longa abre espaço para que as pessoas da terra contem as suas histórias e levem ao país inteiro as cores e encantos que o Sertão oferece.
EQUIPE
O filme conta com a participação de técnicos da Bahia, atores de Salvador-Ba, mas 90% do elenco, trilha sonora e técnica geral é composta por ribeirinhos da Região do Vale do São Francisco.
SINOPSE DO FILME
A trama conta a história de Marta, uma menina romântica ribeirinha que nasce em um bairro de Juazeiro e vive uma história de Amor, mistérios, lendas e medos. Marta é uma pessoa que vive entre moradores e pescadores no Angari, uma comunidade rica de crendices, folclores e superstições. Ainda menina ela se apaixona pela lenda do Nego D’água e na adolescência sonha em se entregar a este romance, que para muitos é pura lenda, Mas para Maria Doida, uma Idosa desacreditada por viver no passado a mesma história da menina e que realiza no presente os seus desejos do passado, uma realidade indiscutível. O Rio São Francisco serve de fundo para ilustração desta história trazendo as manifestações culturais da cidade.
O filme também aborda ao longo do enredo, temas como: Preservação das águas doces, matas ciliares, habitação, saneamento básico e problemas sociais, mas o foco é a história de Marta e a sua paixão pela lenda do Nego D’Água, personagem do lendário ribeirinho que segundo historiadores vive nas águas do rio assustando pescadores e lavadeiras.