Presidente da Petrobras descarta saída da Bahia em post na rede social

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse neste domingo em rede social que a estatal vai ficar na Bahia. A companhia tem hoje no estado o processo de venda do polo Bahia Terra, que reúne 28 concessões na Bahia, para um consórcio firmado entre PetroReconcavo e Eneva.

No início deste mês que, a estatal anunciou a suspenção da venda de ativos por 90 (noventa) dias a pedido do Ministério de Minas e Energia devido ao processo de reavaliação da Política Energética Nacional.

No Twitter, Prates disse que a estatal “fica na Bahia!”. O executivo afirmou ainda: “Estive reunido neste domingo (12) com representantes da Força de Trabalho, entidades dos trabalhadores e trabalhadoras e aposentados e aposentadas no Centro de Empregados da Petrobras, em Salvador”.

“Já anunciamos a revisão e suspensão das transferências compulsórias e vamos seguir em diálogo direto com todos e todas para construir uma @petrobras forte para o futuro do povo brasileiro”, disse em outro post na rede social.

A venda do polo de Bahia, se concretizada, deve movimentar US$ 1,5 bilhão, de acordo com fontes do setor. Tido como um dos maiores polos em terra no programa de desinvestimentos, as concessões reunem de 12 mil a 15 mil barris de óleo equivalente por dia. A expectativa era que o processo fosse concluído no fim do ano passado, mas acabou sendo adiado com a chegada do novo governo ao poder.

Prates disse ainda em rede social: “Recebi as demandas dos nossos companheiros do Polo da Bahia, onde o Brasil teve suas primeiras explorações com o nascimento da indústria petrolífera, em 1941, a partir do poço de Candeias, e firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a @petrobras no estado”.

Além do Polo Bahia, a Petrobras tem ainda outros dois ativos importantes em terra na mesa das negociações como polos no Esírito Santo e no Rio Grande do Norte entre as empresas Secreast e 3R, respectivamente. Na edição desta segunda-feira, o GLOBO mostou que ao menos R$ 5,8 bilhões em investimentos estão na berlinda com a postergação da venda desses três ativos pela estatal.

Esses conjuntos, que estavam à venda, são importantes, segundo empresas ouvidas pelo GLOBO, para o desenvolvimentos dos três estados por contarem com infraestrutura de escoamento associada à produção. (Folha PE)