A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina realizou, nesta quinta-feira (16), um treinamento sobre Notificações, em parceria com o Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes da Secretaria de Saúde do município.
A ação tem como objetivo otimizar o fluxo das notificações sobre violência interpessoal e autoprovocada, bem como das notificações a respeito de acidentes com animais peçonhentos e intoxicação exógena.
“Ficamos com a parte dos peçonhentos e intoxicação e a gerente do núcleo, Juliana Rodrigues, com o segmento de violência, completando assim esse leque que o nosso Pronto Atendimento abrange”, esclarece o enfermeiro gerente da epidemiologia da UPAE, Wanderson Lima.
De acordo com Juliana toda a rede de saúde de Petrolina será treinada pelo Núcleo, incluindo o setor privado. “A UPAE é uma das unidades que a gente menos tem problema com relação a notificação, pois realiza um trabalho muito bom. Inclusive, com relação às notificações ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE), as notificações já estão sendo feitas em tempo hábil e isso é muito positivo. O nosso objetivo é melhorar esse fluxo, e, por isso, nos colocamos disponíveis para retornar sempre que for necessário”, destacou.
Vale lembrar que a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível. “Essa rapidez às vezes salva vidas, pois nós conseguimos identificar o paciente, fazer uma busca ativa e oferecer o suporte necessário. Por isso, é tão importante contar com esse apoio”, ratifica.
Para a coordenadora multidisciplinar, Fátima Michele, a UPAE Petrolina continuará sem medir esforços para que esse fluxo funcione da forma mais eficiente possível. “Estamos à disposição, aptos a aprender, a trocar experiências e, principalmente, a fazer sempre o melhor pela população que precisa e depende do SUS”, finaliza.
