A paralisação dos petroleiros da Petrobras (PETR3;PETR4) teve uma forte adesão nesta sexta-feira (24). De acordo com a FUP (Federação Única dos Petroleiros), a categoria vem aprovando o estado de greve em todas as assembleias realizadas nesta sexta-feira.
De acordo com a FUP, a paralisação dos petroleiros ocorre para firmar posição contrária à privatização da Petrobras. Além disso, as greves são contrárias à permanência de gerentes na estatal alinhados ao governo de Jair Messias Bolsonaro (PL).
Desde o final de 2022, a federação tem defendido a revisão do acordo de venda de ativos firmado, em junho de 2019, entre a Petrobras e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
“O acordo com o Cade é prejudicial e contrário à política de refino do programa do setor de óleo e gás do governo Lula, que sinaliza a necessidade de ocupar mais o mercado brasileiro, o sexto maior mercado consumidor do mundo”, afirmou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.
Ainda segundo a FUP, as assembleias irão prosseguir até 7 de abril para que os petroleiros Petrobras que trabalham em turnos de revezamento, em prédios administrativos ou em regimes especiais possam votar. (Fonte: BN)