A Petrobras acaba de anunciar a redução em R$ 0,44 por litro do preço do diesel para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02.
Já o preço da gasolina será reduzido em R$ 0,40 por litro, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78 – valor pago pelas distribuidoras.
Em nota, a Petrobras destaca que o valor cobrado ao consumidor final nos postos é afetado por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
“A Petrobras recupera sua liberdade de estabelecer preços. Nos alforriamos de um único e exclusivo fator, que era a paridade”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates à imprensa, em Brasília.
“Era hora de abrasileirar os preços dos combustíveis”, avaliou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacando que hoje é um dia de festa para o governo e para a sociedade.
Fim da paridade
A Petrobras informou nesta terça-feira (16) que sua diretoria executiva aprovou ontem uma nova política de preços para o diesel a gasolina, em substituição à atual. Segundo a estatal, a nova política não refletirá apenas a cotação internacional do petróleo e o dólar como é hoje.
A definição dos preços também levará em conta os custos internos de produção, que consideram capacidade de refino e logística, por exemplo, além dos diferentes tipos de petróleo produzidos no país.
Os preço de importação e exportação de petróleo e derivados também entrarão no cálculo. Mas eles serão referência para a parcela do combustível importado ou exportado, não para todo o petróleo vendido.
Haverá uma espécie de personalização do preço, baseado no chamado “custo alternativo do cliente”. Se houver preço menor na concorrência, a Petrobras vai avaliar a redução do valor dos seus produtos para esse cliente.
Na prática, a ideia é oferecer o mais baixo preço de mercado para os clientes.
Os reajustes continuarão a não ter uma periodicidade definida.
A atual política de paridade de importação (PPI) foi criada durante o governo Michel Temer. Ela alinha os preços locais basicamente ao dólar e ao barril de petróleo. (Com informações da Agência Brasil e Folha de Pernambuco)