Depois de pouco mais de um ano, o período de intervenção da Faculdade de Petrolina (Facape) está chegando ao fim. E para a atual diretora-presidente da autarquia, Larissa Fernandes Soeiro, os principais desafios foram cumpridos, sobretudo, no que diz respeito à reestruturação administrativa da instituição.
Durante o processo de reestruturação, a equipe identificou diversos gargalos que agravavam a situação financeira da faculdade. Em relatório, a equipe interventora detalha como os ajustes administrativos implementados durante a intervenção foram capazes de gerar impacto positivo para a saúde financeira da faculdade.
Entre os achados, a equipe detectou fatores agravantes como: permanência de professores contratados para substituir docentes que retornavam de licenças, mas não assumiam suas respectivas cargas horárias; professores em processo de aposentadoria (fora de sala de aula) e mesmo assim, recebendo seus proventos integralmente; Homologação de disciplinas duplicadas, com quantitativo insuficiente de discentes, como por exemplo, um único aluno matriculado; Abertura de turmas com apenas um aluno e mesmo assim, professores recebendo, inteiramente, suas remunerações.
Irregularidades:
A equipe também detectou outros fatores agravantes como contratação irregular de intérprete de libras, irregularidade na realização de contratos de urgência para preenchimento de vagas de professores; cobrança ilegal para expedição de diploma; pagamento de férias para os professores contratados em caráter temporário; ausência de regulamentação de professor voluntário, entre outros.
Para sanar tais irregularidades, a equipe interventora precisou fazer diversas adequações, como regularização de contratação direta de professor em caráter de urgência; regulamentação de professor voluntário e regulamentação da carga horária das atividades de docência, através do Plano Individual de Trabalho (PIT).