De acordo com a Defesa Civil, nos próximos dias, o município de Petrolina deve atingir 37ºC e registrar umidade entre 12% e 20%. Dessa forma, a UPAE Dr. Alírio Brandão vem alertar a comunidade sobre os perigos que o calor excessivo e a baixa umidade podem representar para a saúde. A exposição prolongada ao calor intenso pode levar a uma série de condições adversas, afetando especialmente crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde pré-existentes.
“É fundamental compreender os riscos associados ao calor extremo e adotar medidas preventivas para garantir o bem-estar de todos. O calor excessivo pode sobrecarregar o sistema cardiovascular, aumentando a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que pode ser especialmente perigoso para pessoas com histórico de doenças cardíacas. É fundamental que indivíduos com essas condições fiquem atentos aos sinais de alerta, como dor no peito, falta de ar, palpitações ou tonturas, e procurem atendimento médico imediato caso apresentem esses sintomas durante períodos de calor intenso”, alerta o coordenador médico e cardiologista da UPAE, José Roberto Rocha.
A exposição prolongada ao sol sem proteção adequada pode levar a uma insolação, caracterizada por tonturas, confusão mental, pele vermelha e seca, além de aumento da temperatura corporal. Para evitar essas condições, é essencial buscar ambientes frescos e sombreados, usar roupas leves, chapéus e protetor solar, além de buscar se manter hidratado constantemente.
O calor excessivo também pode levar à rápida perda de líquidos do corpo, resultando em desidratação. É fundamental beber água regularmente, mesmo sem sentir sede, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou com cafeína, pois podem agravar a desidratação. Além disso, o sol intenso pode causar queimaduras na pele, aumentando o risco de câncer de pele. Para evitar esse problema, é necessário aplicar protetor solar regularmente, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e evitar a exposição solar direta durante os horários de maior intensidade, geralmente entre as 10h e às 16h.
Sem falar que a baixa umidade também pode representar riscos significativos para a saúde. Em ambientes com baixa umidade do ar, especialmente durante períodos de calor intenso, ocorre uma maior perda de líquidos corporais, o que pode levar à desidratação mais rapidamente. A baixa umidade também pode afetar as vias respiratórias, causando irritação nas mucosas e aumentando a incidência de problemas respiratórios, como alergias, asma e rinite. “É fundamental reforçar a hidratação, como dito anteriormente, utilizar umidificadores de ar e evitar atividades físicas intensas em ambientes com pouca circulação de ar”, reforça o médico.
É essencial que todos estejam atentos aos sinais de alerta mencionados acima e procurem os serviços de saúde de referência em caso de emergência.
Fonte: Ascom UPAE