Sobe para nove o número de suspeitos mortos em confronto com a polícia após assassinato de PF na Bahia

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Mais dois suspeitos de participar do confronto que resultou na morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, morreram após trocas de tiros com policiais na noite de domingo (17), em dois bairros de Salvador. Com isso, o número de suspeitos mortos subiu para nove.

Na sexta-feira (15), policiais federal, civil e militar, fizeram uma operação na região de Valéria, também na capital, quando o policial federal Lucas Caribé e quatro suspeitos morreram em confronto. Outros dois agentes (um da Polícia Federal e outro da Civil) ficaram feridos.

Desde então, outros seis suspeitos de participarem do confronto morreram em diversos bairros de Salvador.

Mortes no domingo

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), em Periperi, no subúrbio de Salvador, equipes da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) patrulhavam na Rua Novos Unidos, após denúncias de que um integrante da facção estava com outros comparsas no local.

De acordo com a SSP-BA, os suspeitos foram encontrados e houve confronto. Um deles foi atingido, socorrido, mas não resistiu. Um revólver calibre 38 e munições foram apreendidos.

Já na Palestina, policiais da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE) da PC e do Comando de Operações Táticas (COT) da PF trocou tiros com um outro suspeito, que também morreu. Uma pistola calibre 9mm, com carregador alongado e munições foram apreendidos com ele.

Na manhã de domingo, outros dois suspeitos de terem participado do confronto morreram após uma troca de tiros com policiais militares, no subúrbio de Salvador.

Segunda sem ônibus e aulas

Três dias após o confronto que resultou na morte do policial federal, o bairro de Valéria, na região periférica de Salvador, amanheceu sem ônibus do transporte público e com mais de 2 mil alunos com aulas suspensas.

Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), nesta segunda, os ônibus estão indo até a rotatória, na rua da Matriz, próximo a prefeitura-bairro. Alguns moradores relataram que andaram cerca de 2 km para ter acesso ao serviço.

Já a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que 2.368 alunos das escolas São Francisco de Assis, Batista de Valéria, Nossa Senhora Aparecida, Milton Santos, Afonso Temporal e Cmei João Paulo I estão com as atividades suspensas, por causa da sensação de insegurança.