“O conservadorismo não é elitista, valoriza a tradição, a moralidade e o cristianismo” reforçam conservadores de Petrolina

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Será realizado nesta quarta-feira (27), o 1º Encontro Conservador em Petrolina, no Palace Hotel, às 18h30. O evento promete reunir diversos pernambucanos, moradores de outros estados e convidados especiais que defendem a pauta da direita conservadora. Além de discutir as perspectivas e o protagonismo dos conservadores na política, com o palestrante, deputado estadual Renato Antunes, confirmado para participar.

Para a advogada, Carol Tosaka, o evento é uma oportunidade importante para trocar experiências e debater sobre o conservadorismo na política. “O conservadorismo se baseia na defesa das instituições, da família, da pátria e da liberdade, com raízes na cultura judaico-cristã. É importante esclarecer que ser conservador não significa ser autoritário, e tampouco ser rico ou elitista. É uma ideologia que valoriza a tradição, a moralidade e o cristianismo”, destacou. 

Segundo o vereador Osinaldo Souza, os conservadores ao discutirem os perigos que cercam o Brasil na visão dos conservadores, na polarização política. É fundamental quebrar estigmas em relação ao conservadorismo, pois ele é muitas vezes mal compreendido. “Quando se diz que ele é progressista, parece algo bom, mas quando diz que ele é conservador, parece que é arcaico. Igual dizer que conservador é rico e não gosta de pobre e progresso. A palavra progressista fica mais bonita e conservador nesse ponto fica ruim, mas não tem coisas totalmente diferentes. O conservador vai manter as tradições, na moralidade na pauta do cristianismo” , salientou. 

Além disso, temas como questões o aborto e a liberação das drogas são pontos sensíveis para os conservadores, que defendem a vida e a família. “Nos conservadores estamos engajados em diversas pautas, somos contra o aborto e a favor da vida, a gente tem questão da liberação das drogas, porque quando isso quando ocorrer, você desaguar tudo onde qual a instituição da família está diante de um cenário político. Cada um pode tomar sua decisão como vai viver a sua vida sem interferir no outro, seguindo que preza a constituição. A gente tem a liberdade de escolha, mas o seu direito termina quando o meu começa. Quando falamos da pauta do aborto, a gente tem os direitos da mulher individual, a liberdade dela escolhar. Sua reprodução e liberdade do direito sexual e do outro lado há o direito à vida que são também constitucionais”, desabafou Carla.  

Falando sobre o tema do aborto, é uma questão complexa. A decisão do STF sobre o aborto até 12 semanas de gestação está em pauta e tem gerado debates acalorados. É importante considerar que o aborto envolve direitos individuais e direitos à vida, e encontrar um equilíbrio é desafiador. “Você é melhor, tem o seu direito, mas tem um ser humano sendo gerado. Até que ponto essa liberdade individual pode ir?. A gente é a favor da vida. 

Hoje o aborto no Brasil é proíbido, salvo em duas hipóteses o aborto humanitário, quando a mulher é estuprada ou quando corre o perigo de vida. Agora, não posso chegar e dizer que a mulher pode por liberdade dela dispor de uma vida que está dentro de você até 12 semanas”, afirmou Carla. 

Diante disso, o vereador destacou sobre o fato do STF está legislando algo que não é da sua função “O STF tem tomado algumas atitudes, eu acredito que não constitucionais, já que não é papel do STF legislar. Você sabe que essas pautas são de interesse principalmente daquela esquerda mais radical, o STF tem tomado essas para si”, analisou Souza.