Com monitoramento constante, SES-PE observa tendência de aumento de casos leves de Covid-19 no Estado

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) vem monitorando sistematicamente o número de casos de Covid-19 ocorridos nas últimas semanas no estado. Tem-se observado a manutenção da tendência de aumento iniciada no final de outubro. Esse padrão caracteriza-se tanto pelo aumento na quantidade de confirmações semanais (SE44=89 casos; SE45=191 casos; SE46=327 casos; SE47=577 casos e SE48=776 casos), quanto das respectivas porcentagens de positividade (SE44: 3,8%; SE45: 5,2%; SE46: 9,7%, SE47: 14,5% e SE48: 16,6%). A SES-PE ressalta que aproximadamente 97% dos casos se configuram como leves até o momento, para os quais, em geral, não é necessária internação.

Apesar dos meses de outubro a dezembro não serem considerados de alto risco para transmissão de vírus respiratórios em Pernambuco, o aumento de casos evidenciado nesse período pode ser resultado da maior intensidade de aglomeração e circulação de pessoas, bem como do relaxamento da adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como higienização das mãos, uso de máscaras diante da presença de sintomas respiratórios, entre outras.

Mesmo não tendo havido registro, até o momento, de novas variantes da Covid-19 em Pernambuco, a identificação em estados vizinhos de novas subvariantes inéditas no Brasil (JN.1 e BA.2.86.1) também pode ser responsável pela elevação de casos no estado.

VACINAÇÃO – A SES-PE informa que a vacinação contra a Covid-19 segue normalmente pelo terceiro ano consecutivo no estado e que o Programa Estadual de Imunização (PEI-PE) continua estimulando a vacinação nos municípios, seja por meio da ampliação da oferta de pontos de vacinação ou pela extensão de horários, incluindo fins de semana.

O PEI-PE informa que o estoque da vacina está normalizado, com as Gerências Regionais de Saúde (Geres) e os municípios recebendo os imunobiológicos da Covid-19. Para receber a dose de vacina bivalente, a pessoa precisa ter acima de 18 anos com no mínimo duas doses da vacina monovalente. E para pessoas acima de 12 anos, com comorbidade, com no mínimo 2 doses da vacina monovalente para fazer o reforço com a bivalente.