No Nossa Voz desta quinta-feira (18), o secretário Infraestrutura de Petrolina, Fred Machado falou sobre a reunião feita entre a prefeitura e a Compesa para que as intervenções na rede não aconteçam nos locais onde a prefeitura realizou ou está em obras de pavimentação. Machado criticou a reposição de pavimento feita pela Compesa e também respondeu às criticas sobre a qualidade do material usado pela prefeitura nas áreas mais afastadas do Centro do município.
“O que a gente está solicitando sempre é que ela [Compesa] acompanhe os nossos ritmos e antecipe os investimentos nas obras nas ruas, pra não ter problema de depois que a gente executar a obra, a gente entregar a população, e a Compesa não venha fazer qualquer tipo de intervenção. Seja ela pra algum melhoramento na tubulação, que a gente sabe que tem tubulações antigas, que já deveriam ter sido trocadas e não venham danificar o trabalho que a gente está fazendo”, explicou Machado.
Apesar do clima de entendimento, o secretário criticou as reposições feitas pela Companhia. “Eles estão fazendo a reposição do pavimento, claro que não é uma recomposição bem feita. A gente inclusive faz várias notificações, inserindo as normas e os planos de execução como tem que ser feito. Mas infelizmente a Compesa não faz uma reposição bem feita”.
Fred Machado criticou a qualidade do pavimento feito pela Compesa, mas não escapou das críticas sobre uma possível diferença de material usado no Centro e nos bairros de Petrolina. “As pessoas que são leigas no assunto, que falam sem ter propriedade no assunto. (…) Ninguém tá reinventando a roda, ninguém tá reinventando asfalto aqui. Nessas vias do Centro é utilizado o CBOQ, um pavimento mais nobre, mais caro que a gente utiliza mais em grandes avenidas e corredores de ônibus”.
Apesar de confirmar que o tipo de pavimento de grandes avenidas e dos bairros são diferentes, Fred Machado garantiu que a qualidade do pavimento TSD não é inferior. “A Avenida Clementino Coelho é feita com TSD, Loteamento Recife, João de Deus, no São Gonçalo. A gente trouxe especialistas aqui pra acompanhar a obra e dar um parecer. Tudo foi feito dentro da norma. Esse trecho aqui da Cardoso de Sá até o Trevo foi feito com TSD. Tá gasto, tá, mas porque ninguém deu manutenção “, justificou, destacando que como o TSD é mais em conta e atende às necessidades de vias com menos fluxo de veículos.