A reportagem da TV Grande Rio na noite desta terça-feira (23) mostrou uma situação problemática e recorrente em Petrolina. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ficou sem macas para atender os chamados de emergência no município.
Das 40 macas, 37 estavam em hospitais servindo de leito para os pacientes. “Isso é um problema frequente devido a superlotação dos hospitais. Quando a gente leva o paciente em uma ocorrência chega a ir ao hospital, a gente precisa deixar a maca porque a maca termina tornando-se um leito pra aquele paciente. A gente não pode simplesmente chegar lá, deixar o paciente, tirar ele da maca e colocar ele no chão, por exemplo”, justificou a secretária executiva de Atenção à Saúde, Ana Carolina Freire.
O Hospital Universitário da Univasf, que é uma das unidades que retém as macas, justificou que não tem alternativa. Em nota, o HU disse que “a taxa de ocupação é de 174%” e que se não reter as macas “não teria onde acomodar os seus pacientes”.
Ainda segundo a secretária executiva, a expectativa é amenizar o problema já que o município adquiriu 25 macas para o SAMU.