Poliana de Castro, Secretária Executiva da Primeira Infância, e Alan Costa, Secretário Executivo de Ensino, participaram do programa “Nossa Voz” hoje para discutir as iniciativas educacionais em Petrolina.
“Quando falamos sobre a expansão do atendimento, estamos enfatizando a criação de 24 novas salas, o que equivale a uma ampliação significativa, abrangendo cerca de 120 estudantes. Além disso, estamos considerando a necessidade real de novas salas, não apenas onde há espaço disponível, mas onde estudos qualitativos identificam demanda específica em cada comunidade. Vamos fazer também a construção de cinco novas escolas no Vale das Esmeraldas, em terreno próximo ao Monsenhor Bernardino, cujo processo está em andamento e será concluído no próximo ano”, afirmou Alan.
Quanto ao desafio do fornecimento de energia elétrica para as unidades de ensino, Alan explicou que “Já planejamos a instalação de nove subestações para aumentar a capacidade energética das maiores escolas, como Luiz Rodrigues, Paulo Freire, José Joaquim José e Maria Mascarenhas de Moraes, Santa Terezinha, Jacob Ferreira, Cosme e Damião. Isso é crucial para garantir a qualidade do ensino.”
Sobre os atrasos na entrega dos uniformes escolares, Alan esclareceu que a previsão é sanar ainda este mês. “O processo de aquisição e distribuição dos fardamentos é feito em lotes, devido à grande demanda. Embora tenhamos enfrentado alguns contratempos, estamos trabalhando para garantir que todos recebam seus uniformes conforme o planejado. Desde o ano passado, já estamos entregando os uniformes em duas fases, incluindo calças, camisas e shorts, e esperamos concluir toda a distribuição até o final deste mês de maio.”
A Secretária Executiva da Primeira Infância, Poliana de Castro falou sobre que a rede de educação infantil de Petrolina atinge atualmente o número de 20.403 alunos, distribuídos em 83 unidades do programa Nova Semente. “A nossa rede de atendimento de educação infantil hoje chega ao número de 20.403 e alunos atendidos são 83 unidades do programa Nova Semente. São 46 CMEIs e 3 EMEIs, que é uma proposta diferente do atendimento da educação infantil do nosso município, onde leva o atendimento integral desde a primeiríssima infância. E a primeira infância são os alunos de 6 meses a 5 anos que são atendidos nesses locais de forma integral.”
Além disso, Poliana anunciou a construção de oito novas creches em diferentes bairros da cidade. “Oito novas creches vão ser contempladas do Bairro Colinas do Rio, João de Deus N1, N8, N10, aqui no centro e Terras do Sul. Então já estão em construção a do Jardim Imperial, Fernando Idalino e Henrique Leite. Vamos estar ofertando 540 novas matrículas para as crianças naquelas comunidades, são 180 vagas por CMEI essas oito que eu acabei de mencionar.”
Ao ser abordado sobre as críticas levantadas pelo ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio em relação a atual formulação do programa Nova Semente, do qual ele afirmou que as unidades do programa teriam reduzido em número e horário de funcionamento, levantando preocupações sobre o atendimento às mães trabalhadoras, Poliana respondeu que fazendo comparativo da gestão anterior com a atual.
“De acordo com o Censo escolar em 2016, nós recebemos 110 unidades do programa Nova Semente. Dessas 110 unidades, nós temos um número de 5.039 alunos matriculados, 0 a 3 anos, que é a primeiríssima infância, e de 4 a 5 anos, de forma regular, que são unidades conveniadas. Não poderiam estar atendendo crianças de pré-escola. Nós temos a matrícula de 2.230 alunos, totalizando 7.269 alunos matriculados no programa Nova Semente até 2016, com um custo total de R$ 78 milhões.”, destacou Poliana.
A secretária também rebateu a acusação de que o programa estaria sendo usado indevidamente pela atual gestão, esclarecendo: “Ele quer colocar nessa gestão uma imagem que não pertence a essa gestão. O programa Nova Semente é um programa integral, atende as crianças 10 horas por dia, de acordo com o que está estabelecido como período máximo de atendimento integral pelas diretrizes curriculares nacionais.”
Poliana destacou a importância de se respeitar o vínculo familiar na educação integral das crianças: “Preciso pensar na necessidade da família sim, mas preciso sobretudo e antes de tudo, pensar na estruturação dessa criança. Quando eu a atendo de forma exacerbada no seu atendimento educacional integral, estou quebrando a importância do vínculo que ela precisa ter com sua família.”
Além disso, revelou que em comparação ao anterior o programa cresceu e ainda está com um gasto menor. “Hoje, nós atendemos 7.330 alunos de 0 a 3 anos, um pouco mais do que era atendido antes. Enfim, sem pagamento de mensalidade, hoje o programa custa mais de R$ 22 milhões”, finalizou.