Detectores de pontos eletrônicos, exames grafológicos, coleta de digitais e monitoramento feito pelas mesmas centrais de inteligência usadas na Copa do Mundo e Olimpíadas são algumas das medidas que fazem parte do megaesquema para coibir fraudes.
Desde que foi remarcado para este domingo (18), o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) teve o seu o esquema de segurança mantido e até aprimorado.
As provas serão aplicadas pela manhã e também no período da tarde, em 228 cidades.
Mais de 2 milhões de pessoas devem participar do exame também conhecido como “Enem dos concursos”: um recorde para concursos públicos.
Pela primeira vez, uma única seleção reúne mais de 6 mil vagas para 21 órgãos federais, com exames aplicados em todo o Brasil. E o desafio da segurança para um evento tão grande, envolve, prioritariamente, impedir fraudes.
O evento contará com uma força-tarefa formada por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Eles serão coordenados pela Secretária Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.
➡️ Cerca de 210 mil agentes estarão envolvidos, o que corresponde, em média, a 10% do total de inscritos no CNU.
O número inclui aplicadores, fiscais de prova, gestores e uma rede de servidores de órgãos de segurança, como agentes federais, corporações estaduais, como Polícia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
“Fizemos um trabalho de adaptação e aprimoramento no formato do Enem e todos os exames de larga escala aplicados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)”, completa Retamal.
Fonte: Agência Brasil