Interrupções no fornecimento de energia causadas por colisões de veículos preocupam moradores de Petrolina

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O aumento significativo nas colisões de veículos em Petrolina tem gerado sérios transtornos, principalmente em relação à interrupção do fornecimento de energia elétrica. De acordo com Edmilson Fonseca, representante da Neoenergia, cerca de 8.500 clientes tiveram o serviço suspenso no primeiro semestre deste ano devido a esses acidentes.

“A gente já se prepara quando chega o fim de semana, porque, infelizmente, algumas situações ocorrem. Isso provoca muito transtorno, principalmente para as pessoas que ficam sem energia, dependendo da gravidade do acidente. Em alguns casos, a energia só pode ser restabelecida após a perícia policial,” explicou Fonseca.

Além do impacto imediato, como a interrupção do fornecimento, há também prejuízos financeiros significativos. “Temos que substituir postes, redes e, muitas vezes, transformadores que são danificados. Toda essa estrutura é cobrada das pessoas que provocaram o dano. Em média, os custos podem variar de mil a três mil reais,” afirmou.

O problema, segundo Fonseca, está relacionado principalmente à imprudência dos motoristas. “Na maioria das vezes, os acidentes são causados por pessoas alcoolizadas. Também observamos que o uso de celular ao volante e a falta de manutenção nos veículos, como pneus desgastados, contribuem para esses incidentes,” alertou.

Em resposta a uma pergunta de um morador da Vila Eulália sobre a constante queda de energia na região, Fonseca destacou a importância de comunicar rapidamente as ocorrências à central da Neoenergia. “Quanto antes a gente receber a ocorrência, mais rápido conseguimos atender. A orientação é que, em qualquer situação de interrupção de fornecimento, o cliente acione imediatamente o 116 ou o WhatsApp,” recomendou.

Por fim, Fonseca reforçou a necessidade de conscientização dos motoristas sobre os riscos envolvidos. “Nossa maior preocupação é com a segurança das pessoas. Um acidente envolvendo choque elétrico pode ser fatal. Por isso, estamos intensificando nossas campanhas de conscientização,” concluiu.