Governo aprova Política Nacional de Transição Energética em reunião com Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta segunda-feira de reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Na ocasião, o conselho aprovou a criação de uma Política Nacional de Transição Energética. O Conselho é presidido pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e serve como órgão de assessoramento à Presidência na formulação de políticas sobre o setor de energia. Representantes do governo federal, sociedade civil e instituições de ensino integram o colegiado.

Segundo as estimativas do governo, a política pode arrecadar cerca de R$ 2 trilhões em investimentos e tem dois principais objetivos:

  • criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte)
  • elaboração do Plano Nacional de Transição Energética (Plante), que vai ser articulado com outras iniciativas governamentais, como o PAC, o Plano Clima, a Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica.
  • O Fonte será um espaço para o governo discutir com atores públicos e privados para construção de políticas públicas sobre transição energética.

Enquanto isso, o Plante será estruturado principalmente em dois eixos. O primeiro é uma abordagem setorial, que contempla os setores industrial, de transportes, elétrico, mineral e petróleo e gás natural. Enquanto isso, o segundo tem uma abordagem transversa, focado em marcos regulatórios, combate à pobreza energética, desigualdades e ambiente atrativo para investimetnos.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira comemorou o lançamento e destacou e disse que a nova política pode fazer com que o Brasil se torne protagonista na “economia verde”.

— São R$ 2 trilhões em investimentos, são 3 milhões de empregos para brasileiras e brasileiros. É energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde. É o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis — disse Silveira.

Fonte: Folha de Pernambuco