A árvore Pau-Brasil é uma árvore nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica.
É com revolta e indignação que a moradora Sirleide Bernardo de Souza Barros, residente na rua do Marmeleiro, N° 45, bairro Areia Branca, em Petrolina mandou um vídeo e fotos para a produção do blog Nossa Voz, nesta sexta-feira (13), para denunciar que a árvore Pau-Brasil, plantada por seu pai (in memoriam) há mais de 21 anos foi ‘arrancada’ de sua porta.
De acordo com moradora, equipes da Prefeitura de Petrolina (PE) não pediram nem autorização para arrancar a árvore que ficava na calçada de sua casa. No vídeo, e fotos é possível ver que a equipe de Infraestrutura do Município está realizando pavimentação asfáltica na rua. “Olha o que fizeram com o pé do Pau-Brasil que meu pai plantou há mais de 21 anos, uma árvore original, e eu quero saber quem vai se responsabilizar por esse ato de crime, pois isso é um crime, desabafa Sirleide com tristeza.
Entramos em contato com a assessoria de Infraestrutura de Petrolina para saber se tiveram alguma autorização dos proprietários da residência para a retirada da árvore, e o porquê foi necessário a poda e corte do Pau-Brasil. Vamos divulgar a nota assim que receber a resposta. A assessoria comunicou que está é uma obra da CODEVASF. Já estamos em contato com a empresa responsável.
Árvore Pau-Brasil
A árvore Pau-Brasil cujo nome científico é Caesalpinia echinata, é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica, se estendendo desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro. Também é conhecido por outros nomes populares como, por exemplo: ibirapitanga, paubrasilia, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, muirapiranga, pau-rosado, pau-de-pernambuco.
A espécie foi a primeira madeira a ser considerada de lei no Brasil como uma tentativa de impedir que ela fosse contrabandeada por navios espanhóis, franceses e ingleses que aportavam na costa do país durante o período de colonização. O motivo da invenção do termo “madeira de lei” foi para alertar que só podiam ser exploradas as madeiras que a coroa portuguesa autorizasse, ou seja, dependia de uma permissão exigida por Lei para cortar.