Na noite desta quarta-feira (13), duas explosões atingiram as proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, causando a morte de uma pessoa e obrigando a evacuação do prédio. As explosões ocorreram por volta das 19h30 na Praça dos Três Poderes, em frente ao STF, e desencadearam uma operação de segurança imediata, que incluiu o isolamento da área e a presença de equipes especializadas em explosivos para averiguar o local.
A Polícia Federal identificou como principal suspeito Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, ex-candidato a vereador em Rio do Sul, Santa Catarina, pelo Partido Liberal. Ele seria o proprietário do veículo que explodiu entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. Antes do ataque, Francisco havia publicado nas redes sociais mensagens que sugeriam a iminência de uma ação violenta, incluindo a frase “O jogo acaba dia 16”, o que levanta indícios de premeditação.
Após a explosão, o Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa, cujo corpo foi encontrado na praça. Em resposta ao incidente, ministros, servidores e colaboradores foram imediatamente retirados do STF por medida de segurança. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso, que será conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável por inquéritos anteriores envolvendo ataques a instituições democráticas.
A área ao redor do STF segue isolada enquanto equipes especializadas em explosivos fazem uma varredura completa e garantem a segurança no local. As autoridades investigam as possíveis motivações de Francisco Wanderley Luiz e buscam entender se o ataque tem relação com outras ações de desestabilização direcionadas ao STF.