O Herbário de Referência do Sertão Nordestino (HRSN), localizado no Centro de Biodiversidade Vegetal (CEBIVE) do Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, recebeu a visita do Dr. George Sidney Baracho, professor da Universidade de Pernambuco (UPE) e especialista na família botânica Malvaceae.
Durante sua visita, o Dr. Baracho realizou a análise e identificação de exsicatas pertencentes à família Malvaceae, contribuindo significativamente para a atualização da coleção do herbário. Esse trabalho permite não apenas a revisão e consolidação do acervo, mas também o avanço do conhecimento científico sobre a flora da Caatinga, uma região de extrema importância ecológica e de biodiversidade singular. A visita foi viabilizada por meio da parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Herbário Virtual da Flora e dos Fungos (INCT-HVFF), uma iniciativa que fortalece a colaboração entre instituições de pesquisa e amplia o acesso a dados essenciais para estudos taxonômicos e de conservação.
“A presença de taxonomistas experientes, como o Dr. Baracho, no HRSN, é fundamental para garantir a precisão das identificações e a qualidade dos registros botânicos. A atualização da nossa coleção permite que pesquisadores e estudantes tenham acesso a informações corretas e confiáveis sobre a diversidade vegetal da região, contribuindo para projetos de pesquisa, conservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais”, destaca o curador do HRSN, professor Dr. Daniel Pifano. Ele ainda ressaltou que “a presença de taxonomistas na coleção é fundamental e indispensável, uma vez que a confiabilidade e o valor de uma coleção está presente em cada exsicata revisada ou identificada por especialistas. Embora o HRSN seja um herbário jovem, vem recebendo visitas importantes dos taxonomistas”,
O Herbário de Referência do Sertão Nordestino desempenha um papel essencial na documentação da flora da Caatinga, sendo um centro de apoio à pesquisa e à preservação da biodiversidade nordestina. A parceria com instituições renomadas e a vinda de especialistas são estratégias que fortalecem o desenvolvimento científico e a valorização do patrimônio natural brasileiro.
Fonte: Assessoria Cemafauna
