A pesquisadora doutora Silvia Gutierre, do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna) localizado no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco, está representando a instituição no XXV Encontro Brasileiro de Ictiologia, que acontece até esta sexta-feira (31) na Universidade Federal do Tocantins (UFT), no campus de Palmas-TO. O Encontro Brasileiro de Ictiologia é um dos principais fóruns científicos voltados para o estudo dos peixes no Brasil, promovendo discussões sobre biodiversidade, manejo e impactos ambientais, como também avanços e desafios na conservação e manejo da fauna aquática brasileira.
Silvia apresentou o trabalho intitulado “Padrões Ecológicos das Comunidades de Peixes nas Bacias do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco”, na modalidade Comunicação Oral (CO), dentro da Área Temática 01 – Ecologia e Conservação. O estudo foi desenvolvido em coautoria com os pesquisadores Giancarlo Arraes Galvão, Augusto Luís Bentinho Silva, Luanny Rainy de Almeida Silva, e os coordenadores do Cemafauna, a professora doutora Patrícia Nicola e o professor mestre Luiz Cezar Machado Pereira.
Segundo a coordenadora do Cemafauna, professora doutora Patricia Nicola, o trabalho investiga os padrões ecológicos das comunidades de peixes nas bacias do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), uma das obras mais importantes do país para garantir segurança hídrica a diversas regiões do semiárido e implementada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). “A pesquisa busca entender como a ictiofauna tem se adaptado às mudanças ambientais provocadas pelo empreendimento e fornecer subsídios para estratégias eficazes de conservação”, explicou.
Durante o evento, Silvia Gutierre também falou sobre a relevância do trabalho desenvolvido pelo Cemafauna. “Essa participação fortalece o intercâmbio científico entre pesquisadores de diversas regiões do país e também internacionais. O estudo apresentado poderá contribuir significativamente para futuras ações de monitoramento e conservação da biodiversidade aquática no contexto da transposição do Rio São Francisco”, destacou a pesquisadora.
Texto: Jaquelyne Costa
Assessora de Comunicação do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna), do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) e do Centro de Estudos em Biologia Vegetal (CEBIVE) – Univasf
Fotos: Arquivo/ Silvia Gutierre