Nesta terça-feira (25), o empresário e ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), concedeu uma entrevista ao programa Nossa Voz, da Grande Rio FM, onde fez um balanço da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Pernambuco. Machado acompanhou Bolsonaro ao longo da agenda no estado e destacou a recepção calorosa que o ex-presidente recebeu.
De acordo com Gilson Machado, Bolsonaro chegou a Pernambuco por volta das 7h50 da manhã de segunda-feira (24) e foi recebido por apoiadores, mesmo sendo um dia útil. “Muita gente foi lá, recebeu o presidente. Depois, nós fomos tomar café da manhã na Padaria Boa Viagem, também estava repleto de apoiadores”, relatou.
Ainda segundo o ex-ministro, Bolsonaro manteve seu estilo de contato direto com o público, chegando a subir na caçamba de uma caminhonete para discursar. Machado respondeu a questionamentos sobre possíveis riscos ao trazer o ex-presidente ao estado após denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR). “O medo não habita esse corpo de Gilson Machado”, afirmou. “O presidente não roubou, não foi pego com dinheiro na cueca. Não desviou dinheiro da Petrobras. Eu seria disso porque eu fui ministro dele.”
A agenda do ex-presidente incluiu entrevistas, como a concedida à Rádio CBN com Geraldo Freire, e visitas a locais estratégicos, como a Usina Pituba e Capina, onde se reuniu com produtores rurais e representantes do setor sucroalcooleiro. Machado ressaltou as ações do governo Bolsonaro para o estado, que teria garantido competitividade ao açúcar pernambucano no mercado internacional.
Em Vitória de Santo Antão, Bolsonaro recebeu o título de cidadão honorário da cidade. Machado aproveitou o momento para alfinetar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desafiando-o a realizar visitas semelhantes. “Eu queria pedir a Lula que fizesse o mesmo. Fosse em Vitória, fosse em Capina, fosse em Caruaru. Eu até queria levar a sanfona para tocar junto com ele e ver se tinha gente para visitar ele.”
Encerrando a entrevista, Gilson Machado reforçou o apoio a Bolsonaro para as eleições de 2026, repetindo o bordão “Deus, família e o povo” e reforçando a expectativa pela volta do ex-presidente ao cenário político nacional.
