Santa Maria: Enfermeiros do Hospital se negam a trocar curativo de criança e dão esparadrapo para o pai

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Funcionários entregaram um pedaço de esparadrapo pra que ele mesmo fizesse a troca do curativo da criança. (foto: Anderson Guimarães/Nossa Voz)

A redação do Programa Nossa Voz da Rádio Boa Vista FM foi procurada por um morador do Santa Luzia que reclamou de falta de esparadrapo em posto de saúde do bairro. Ele buscou a unidade para realizar a troca de curativo do seu filho, que passou por uma cirurgia recentemente. 

Segundo o pai da criança, Clécio Gomes de Siqueira, por causa da falta do insumo, ele teve que ir até o Hospital Monsenhor Ângelo Sampaio para tentar trocar o curativo. Porém, o atendimento foi negado sob alegação de que teria que ser feito no posto do bairro, já que não se tratava de uma urgência. 

Emocionado o pai da criança fez o desabafo ao Nossa Voz: “Eu expliquei que fui mandado pra lá, porque não tinha as coisas para poder trocar o curativo. Ela pediu pra esperar para poder pegar esparadrapo pra mim. Depois ela disse que mandou o esparadrapo para o [posto do] Santa Luzia. Eu fui no Santa Luzia de novo, chegando lá a moça disse que não tinha chegado nada lá. Fui pro hospital de novo, chegando lá a moça enrolou um pedaço de esparadrapo, acho que é num plástico, e me deu pra eu trocar [o curativo]. Eu contei uns oito enfermeiros, eu acho que são preguiçosos, porque chegar lá, ver uma criança do jeito que estava e não poder trocar o curativo?”, reclamou Clécio.

Mesmo explicando que em casa ele não tinha o restante do material necessário para fazer a troca do curativo, os plantonistas não se sensibilizaram. Chorando, o pai da criança disse que queria apenas mais atenção por parte dos profissionais do hospital.

Nelson Eduardo, que é apoiador do Hospital Monsenhor Ângelo Sampaio, lamentou o ocorrido e pediu para todas as pessoas que não são bem atendidas procurem imediatamente a chefia ou coordenação de enfermagem. “Não admitimos esse tipo de coisa, o prefeito Humberto não apóia esse tipo de situação, tanto é que estamos tendo reuniões de reavaliações dos profissionais em casos de atendimentos de saúde”.
(Por Anderson Guimarães/Nossa Voz)