Polícia Civil da Bahia prende rifeiro Josemário Lins em nova fase da Operação “Falsas Promessas”

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A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quarta-feira (9), a segunda fase da Operação “Falsas Promessas”, que tem como foco o combate a rifas ilegais utilizadas como fachada para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Um dos alvos principais da ação foi o influenciador digital e rifeiro Josemário Lins, preso em Juazeiro, no norte do estado.

De acordo com informações apuradas pelo Portal Preto no Branco, Josemário Lins foi detido em cumprimento a um novo mandado de prisão preventiva, expedido especificamente por envolvimento com lavagem de dinheiro. Após ser capturado, o influenciador foi encaminhado para o Conjunto Penal de Juazeiro (CPJ).

Esta é a segunda vez que Josemário se torna alvo da mesma operação. Na primeira fase da “Falsas Promessas”, deflagrada em setembro de 2024, ele também foi preso, mas deixou o sistema prisional quase dois meses após a detenção.

Na ocasião, a Polícia Civil realizou uma grande apreensão de bens que pertenciam ao investigado. Entre os itens confiscados estavam:

  • Uma lancha de luxo avaliada em R$ 2 milhões, com capacidade para 17 pessoas, equipada com cozinha, banheiro, dois quartos e dois motores;
  • Um caminhão cegonha avaliado em mais de R$ 1 milhão;
  • Um caminhão reboque;
  • Nove veículos, entre eles modelos como Porsche (avaliado em cerca de R$ 600 mil), Toyota SW4 (R$ 300 mil), UTV (R$ 200 mil), além de carros como Corollas, Gol e Jetta;
  • Relógios da marca Rolex.

A segunda fase da operação foi ampliada para outros municípios da Bahia, com o cumprimento de mais de 20 mandados de prisão e de busca e apreensão. Os alvos são indivíduos suspeitos de integrar esquemas de sorteios clandestinos utilizados para movimentar e ocultar recursos de origem ilícita.

A Polícia Civil reforça que a prática de rifas não autorizadas, muitas vezes promovidas nas redes sociais, é considerada crime e tem sido usada por organizações criminosas para legitimar dinheiro oriundo de atividades ilegais, como o tráfico de entorpecentes. A operação segue em andamento e novas prisões não estão descartadas.