Juazeiro inicia demolição da Banca: etapa decisiva do Complexo Viário promete transformar mobilidade urbana

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A cidade de Juazeiro acompanha nesta segunda-feira (22) um marco na maior obra de mobilidade urbana da história do município: o início da demolição da Banca, dentro do cronograma do Complexo Viário. A intervenção, aguardada há décadas, busca reorganizar o tráfego, reduzir gargalos e ampliar a fluidez em pontos estratégicos da cidade.

A equipe da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) atua desde as primeiras horas para garantir a segurança de motoristas e pedestres durante a execução dos trabalhos.

Ao lado da área de demolição, o diretor operacional da AMTT, Marcos Passos, destacou a relevância da obra e o esforço da equipe para minimizar os transtornos inevitáveis nesse período.

“É, na verdade, era para ter feito há muitos anos. Nós sabemos que existe um transtorno temporário, mas a obra vai ficar para beneficiar toda a população. Trago o exemplo aqui do João XXIII, do Alto do Cruzeiro. Quando iniciou-se a obra lá, tava difícil, mas depois de concluída trouxe fluidez e tranquilidade, e a vida segue. Aqui também vai ser assim.”

Segundo Marcos, pontos estratégicos receberam reforço no monitoramento do tráfego.

“os gargalos, as medidas que foram necessárias para minimizar os problemas foram feitas e estão dando certo. Em alguns momentos, tá melhor como se a ponte tivesse liberada. A fluidez está acontecendo. É claro que o fluxo de veículos é grande, mas normal. E se houver colisão ou quebra de veículo, vai dificultar, como sempre. Por isso pedimos atenção e cuidado aos motoristas.”

Operação no trânsito

Questionado sobre a estrutura mobilizada, Marcos informou que a equipe tem atuado em ajustes diários para reduzir impactos.

“O primeiro dia, na segunda-feira, tivemos problemas terríveis. No segundo, já fizemos modificações, canalizações, e as vias começaram a fluir melhor. Pela minha experiência, essas dificuldades duram no máximo duas semanas. Hoje, por exemplo, mesmo sendo dia de feira no Ceasa, que traz muito caminhão e carreta, o trânsito está fluindo bem para carros, motos e pedestres.”

A previsão é que a fase inicial de demolição dure 90 dias, com a criação de uma rotatória que deve ser liberada após esse prazo, segundo a empresa responsável.

Recomendações à população

Ao ser questionado sobre dicas para motoristas e pedestres, o diretor operacional reforçou a importância da colaboração cidadã:

“Primeiro: obedecer a sinalização. Segundo: se puder, faça transporte compartilhado. Muitas vezes um carro vem só com uma pessoa, mas se combinar com um colega de trabalho, além de dividir o combustível, ajuda na fluidez. Também é importante evitar os horários de pico: de 7h30 às 8h30, de 11h30 às 12h30 e de 17h às 19h. Se puder ir antes ou depois, melhor.”

Além disso, Passos lembrou da proibição de estacionar em pontos críticos.

“Foi necessário proibir o estacionamento do lado da Raul Alves e da Avenida Santos Dumont. Essa medida foi fundamental para dar mais fluidez nas laterais. Está sinalizado, tem faixa amarela e até placas maiores que o padrão normal. O motorista precisa observar e respeitar a sinalização.”

Orientações do DNIT:

O próximo passo é a demolição da banca, prevista para o dia 22 de setembro, e a construção de um viaduto que integra o Complexo Viário da Travessia Urbana de Juazeiro.

  • Veículos leves, ônibus e caminhões de 2 e 3 eixos com Peso Bruto Total (PBT) até 26t, permitidos em qualquer horário.
  • Caminhões de 4 eixos com PBT até 36t, bi-truck, não articulados, permitidos nos períodos entre 10h e 16h e entre 22h e 6h.
  • Caminhões articulados a partir de 4 eixos, com PBT até 46t, permitidos no período entre 22h e 06h.
  • Caminhões com 9 eixos não tem permissão de circulação em qualquer horário.
  • Caminhões tipo cegonha e caminhões pranchas rebaixados não tem permissão de passagem em função da geometria da rampa de acesso.