Exportação de uva e manga anima produtores de Juazeiro e Petrolina

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Maria do Socorro, de 44 anos, colhe uvas do tipo cabernet sauvignon enquanto ouve seu radinho de pilhas. Vinícola Terroir do São Francisco, bairro de Vermelhos, Lagoa Grande, Pernambuco. 19/11/2010. Foto: TIAGO QUEIROZ/AE
(Foto: Reprodução/ Tiago Queiroz/AE)

Os Produtores do Vale do São Francisco estão animados com o ritmo de exportações de frutas em Petrolina. Esse é considerado o melhor semestre para os produtores de uva da região. Se esse movimento for mantido, o Vale do São Francisco pode alcançar a marca recorde de 1 bilhão em exportações em 2020. Em uma fazenda de Petrolina, 300 pessoas trabalham pra dar conta da colheita e cada um colhe em média, 500 kg de uva por dia. São centenas de cachos prontos para cruzar o oceano atlântico, rumo à Inglaterra.

A manga, outra fruta que também é muito procurada pelos países importadores, enfrentou os mesmos problemas na safra passada. E também se recuperou. Até o fim do ano as exportações devem ter um crescimento de 42%. “A demanda lá fora vem crescendo bastante porém não suporta tanto volume que vem acontecendo na produção aqui no Vale do São Francisco. Então assim, a gente prevê esse aumento, o mercado tá reagindo porém a gente precisa de um pouco de cautela na produção aqui do Vale do São Francisco”, conta o gerente executivo, Tássio Lustosa.

Essa cautela se deve à superprodução de manga que influencia no preço externamente. Em 2018, a unidade de manga foi vendida a $ 1,20. Agora a um $1,04. Algumas fazendas estão acompanhando a movimentação no mercado externo pra evitar prejuízos.