O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) lamenta profundamente a saída do Delegado Renato Márcio Rocha Leite.
Em meio a um governo que insiste em não dialogar com os policiais civis e com nenhuma das forças de segurança, Delegado Renato sempre representou uma voz interna de equilíbrio, coerência e defesa da categoria.
Durante sua gestão, o Delegado Renato Rocha se posicionou, em diversas situações, de forma firme e ética em defesa dos pleitos dos Policiais Civis, inclusive na questão da paridade, quando o Governo Raquel Lyra tentou retirar um direito histórico conquistado com muita luta pela categoria. Sua postura sempre foi pautada pelo respeito à instituição e à valorização dos profissionais que fazem a segurança pública acontecer no dia a dia, mesmo diante de condições precárias e tendo que bater de frente com o Secretário de Defesa Social e a própria governadora.
Infelizmente, vemos permanecer no comando da Secretaria de Defesa Social um gestor comprovadamente incompetente. O secretário Alessandro Carvalho, demitido por incompetência na gestão do ex-governador Paulo Câmara, hoje repete os mesmos erros: mente para a governadora Raquel Lyra sobre os indicadores criminais, não dialoga com os Policiais Civis e nenhuma força de segurança, além de contribuir para o agravamento da crise na segurança pública de Pernambuco.
Quem deveria sair, permanece. E quem ainda acreditava em diálogo e respeito com a categoria, é afastado.
O SINPOL-PE deseja boas-vindas ao novo Delegado Geral Felipe Monteiro que assumirá a função e espera que ele mantenha o respeito aos Policiais Civis e à defesa intransigente da nossa instituição e dos direitos dos seus servidores.
A Operação cumpra-se a Lei, instrumento sindical de mobilização e pressão, junto ao governo Raquel Lyra continua a todo vapor para acontecer em dezembro, pois os problemas junto aos policiais civis continuam. São 3 anos de promessas, de propagandas mentirosas e falta de respeito com os Policiais Civis de Pernambuco. E caso o governo permaneça intransigente, outras ferramentas sindicais, como greve poderão ser utilizadas em janeiro ou fevereiro.
Fonte: Sinpol-PE



