Reunião do Conselho Municipal de Segurança analisa dados de violência contra mulher em Petrolina 

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O Conselho Municipal de Segurança de Petrolina é um espaço permanente de diálogo, articulação e controle social das políticas públicas voltadas à segurança cidadã. O colegiado reúne representantes do poder público, instituições de segurança, sociedade civil e lideranças comunitárias, com o objetivo de debater estratégias, avaliar resultados e propor ações que contribuam para a prevenção da criminalidade e o fortalecimento da sensação de segurança no município.

Os membros do Conselho se reuniram esta semana, no auditório do Centro de Ensino da Secretaria Municipal de Segurança Pública, para analisar dados referentes à violência contra a mulher em Petrolina. Durante o encontro, foi apresentado um levantamento realizado pela  Secretaria de Segurança Pública, por meio do Observatório Municipal de Segurança Pública, instrumento que tem como finalidade monitorar indicadores, analisar informações e subsidiar a formulação de políticas públicas mais eficazes para o enfrentamento e a prevenção da criminalidade.

Na oportunidade, os conselheiros conheceram o diagnóstico do primeiro semestre de 2025, com foco nas ocorrências relacionadas à violência contra a mulher. O levantamento mapeou os locais dos fatos, distribuídos entre as zonas urbana e rural, subdivididas nas áreas: Ribeirinha, Irrigada, Sequeiro e Sede. O estudo também destacou os horários com maior incidência de casos e apresentou dados sobre o descumprimento de medidas protetivas nessas regiões.

Como encaminhamento, o Conselho deliberou pela criação de um eixo especial de trabalho, voltado à análise aprofundada dos dados e à proposição de estratégias que fortaleçam as ações de enfrentamento à violência contra a mulher em Petrolina.

A representante da Associação de Moradores do bairro Dom Avelar, Elieide da Silva, destacou a importância da integração dos dados entre os diferentes órgãos de segurança. “O que mais chama a atenção é que os dados apresentados são provenientes da Guarda Civil Municipal. Os registros da Polícia Civil e da Polícia Militar ainda não foram incluídos. Diante disso, os números já revelam uma situação preocupante. A expectativa é que, com a consolidação das informações de todas as instituições envolvidas na fiscalização e resposta a essas ocorrências, possamos ampliar o entendimento do problema e fortalecer as ações de proteção às mulheres”, ressaltou.