Imaginação no papel: estudantes de Petrolina produzem cartinhas para o Papai Noel

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Os estudantes da Escola Municipal de Educação em Tempo Integral Governador Miguel Arraes de Alencar, localizada no bairro Henrique Leite, participaram, nesta segunda-feira (17), de uma atividade pedagógica especial de produção de cartinhas para o Papai Noel. A proposta integrou o trabalho com o gênero textual carta, orientando as crianças sobre os elementos obrigatórios como remetente, destinatário e saudação, enquanto estimulou a expressão de sonhos, expectativas e o protagonismo infantil.

A atividade fez parte do projeto “Lápis no Papel”, desenvolvido pela escola desde o início do ano, que incentiva a escrita significativa e conecta conteúdos pedagógicos a experiências afetivas e reais do cotidiano das crianças. Ao final, todas as cartinhas serão entregues nos Correios. Para o professor de Protagonismo, Matheus Costa, a proposta reforça valores que a escola trabalha diariamente. “É prática da nossa escola trabalhar os sonhos, a persistência, o não desistir. E com o projeto ‘Lápis no Papel’ fortalecemos ainda mais isso. Trouxemos o Natal, que carrega o desejo e a vontade de melhorar, e produzimos cartinhas com sonhos e expectativas. Agora, vamos levar todas para os Correios”, destacou.

A coordenadora pedagógica Franciana Oliveira, explica que a atividade dialoga com outros projetos da unidade. “Já trabalhamos a Árvore dos Sonhos e, a partir dela, fortalecemos as habilidades de escrita e produção de gênero, respeitando suas características. A ideia é permitir que eles aprendam, mas continuem sendo crianças, expressando o que sentem e o que desejam”, completou.

Os estudantes também compartilharam suas descobertas. Para Jasmyne Dias, a experiência trouxe novos aprendizados. “Aprendi como escrever uma carta, colocar a cidade onde está a pessoa que escreveu e usar uma saudação pra quem vai receber”, afirmou. Já Bruno Alexandre demonstrou o espírito do Natal de forma leve e espontânea. “Eu pedi um carrinho de controle remoto, mas se ele não puder, pode ser outra coisa mais baratinha”, disse o estudante do 4º ano.