Polícia Militar diz que os policiais foram agredidos no caso Novembro Negro em Petrolina

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(Foto: Ascom/ Gilmar Santos)

Neste domingo (24), durante o encerramento da Mostra de Artes Novembro Negro, com o tema: Liberdade é não ter medo, no Céu das Águas, bairro Rio Corrente, uma ação policial causou polêmica e indignação entre os presentes. Segundo relatos de integrantes do Movimento Negro, os policiais do 2º Batalhão Integrado Especializado (Biesp) chegaram no local armados para abordar um integrante do público.

Veja nota na íntegra:

A Polícia Militar informa que foi acionada, através do 2º BIEsp, para verificar uma ocorrência de um homem ameaçando populares com uma arma de fogo, no bairro Rio Corrente, em Petrolina. Ele foi identificado em um evento, descoberto depois que se tratava de uma comemoração ao Dia da Consciência Negra, que acontecia em uma quadra, com cerca de 80 pessoas, e foi abordado dentro da técnica policial.

Os presentes, então, passaram a dar uma conotação de discriminação racial à abordagem. Como foi notado que uma mulher estava filmando a atuação do efetivo, e foi solicitado a ela as imagens para serem usadas como prova de que não houve nenhum tipo de violência na ação. Como ela recusou, foi comunicado que ela iria para a Delegacia para ser apresentada ao delegado. Neste momento, a multidão passou a agredir os policiais, chegando a ferir um deles e rasgar a farda de outro.

Dois homens foram detidos por desobediência, mas um vereador da cidade abraçou a ambos e informou que iriam todos juntos. Dessa maneira, foram conduzidos e os policiais foram orientados a formalizar uma queixa pelas lesões causadas. (Ascom)