Nesta quarta-feira (27) começou a circular em diversos grupos de WhatsApp um áudio atribuído ao vereador de Petrolina, Elis Jardim (PHS). Na mensagem, o parlamentar diz que o colega de Câmara, Gilmar Santos (PT) participou de uma farsa que transformou os policiais do 2º Biesp de vítimas a culpados na confusão que aconteceu no CEU do bairro Rio Corrente. Ao Nossa Voz, Elias confirmou que o áudio é dele e repetiu que, pra ele, tudo foi mesmo uma farsa.
“Aquele áudio é meu sim e eu falei porque entendi, depois de analisar todo o caso. (…) Dá a entender que aqueles artistas que ali estão, foram pra lá, foram isso, pra prejudicar a polícia. A polícia estava fazendo o seu trabalho verdadeiramente de polícia”, declarou Elias Jardim em entrevista exclusiva ao Nossa Voz.
Segundo o vereador, a “farsa” transformou vítimas em culpados. Sobre o objetivo da suposta farsa, Elias Jardim disse: “Eu não posso entender o que estava na mente dele. Mas que pareceu totalmente uma encenação. Ou pra se sair ou visando, no outro dia, ter uma explicação pra sociedade petrolinense. Tá dando o que tá dando porque as provas tá vindo logo o inquérito policial vai mostrar que quem foi agredida foi a polícia”.
O vereador ainda informou que os policiais do 2º Biesp envolvidos na ação já fizeram o exame de corpo de delito. “Teve policial ferido no rosto, no pescoço, na canela. Enfim, foi um massacre”, disparou.
O parlamentar ainda opinou sobre a razão dos demais vereadores terem aprovado a moção de solidariedade ao vereador Gilmar Santos. Para Elias, é possível que eles tenham aprovado por não terem entendido que tudo seria uma farsa.
“Eu creio que sim. Porque não é possível que, se eles tivessem entendido que foi uma armação como foi… Foi uma armação sim, porque quiseram transformar, inverter a situação. Ou seja, transformar o mal no bem e o bem no mal. Pra ainda ir pra Câmara, colocar essa moção e os vereadores aprovarem um negócio desse sem analisar melhor”, disparou
Ainda segundo Elias, nada disso foi falado na Câmara na sessão de terça (26) porque ele só chegou a essa conclusão após uma análise de todo o contexto. “A armação eu entendi hoje. Eu fui analisar ponto a ponto e que a gente entendeu que na verdade houve sim uma intenção de, ou cobrir o fato, ou então de se beneficiar politicamente”, finalizou.