Deputado federal Gonzaga Patriota faz balanço do ano político de 2019

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(foto: Iara Bispo/Nossa Voz)

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) fez um balanço do ano político de 2019 e das perspectivas para 2020. O parlamentar citou alguns projetos de sua autoria que pretende lutar pela aprovação e falou sobre os desafios enfrentados em 2019. 

“Muitos projetos estão tramitando, inclusive projetos de minha autoria, como a interligação dos rios Tocantins e São Francisco que é importante para o Brasil e para o Nordeste. Além dele, ainda tem a Ferrovia Transnordestina que, infelizmente, está paralisada. Ano que vem, ano de eleição e a gente sabe que não tramitam muitos projetos, mas eu vou brigar pelo menos pelo retorno da transnordestina e pela aprovação de recursos para a gente começar a interligação desses rios”, garantiu. 

O deputado demonstrou preocupação com a lei 13.855, que entrou em vigor no dia 05 de outubro, que aumenta a punição para os transportes alternativos. Patriota lembrou que apresentou o Projeto de Lei (PL nº 4190, de 2019), que propõe rever as multas imputadas ao transporte alternativo, impostas pela Lei 13.855, de 2019, e que já tem relator, que é o deputado federal Paulo Azi (DEM/BA) e vai cobrar agilidade na elaboração do parecer do PL. “Os transportes alternativos são responsáveis pela geração de milhares de empregos em todo estado e ajudam na mobilidade de muitas pessoas. Não podemos prejudicar tantos cidadãos”, disse. 

Em relação aos projetos do Executivo, o socialista citou a Reforma da Previdência e destacou que o país precisa de outras reformas, como a Fiscal e a Administrativa. “Temos que citar também os projetos do Executivo, como as reformas. Eu fui contra a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência que, infelizmente foi aprovada. Eu defendi uma Reforma mais justa, que não prejudicasse tanto os mais carentes do nosso país. Agora, temos que pensar em outras Reformas, como a Fiscal e a Administrativa”, concluiu.

Gonzaga ainda lembrou alguns projetos polêmicos que foram para votação, como a prisão em segunda instância e o aumento do Fundo Eleitoral.
“Eu defendi a prisão em segunda instância para evitar a impunidade ou a postergação do cumprimento das penas. E, além desse projeto, ainda votei contra o aumento do Fundo  Eleitoral, fui um dos poucos deputados de PE que defendeu um valor menor. Defendi a redução do montante de R$ 2,034 bilhões para R$ 1,363 bilhão, porém, a proposta foi derrotada”, argumentou.