Um grupo de parlamentares de diversos partidos apresentou nesta quarta-feira (5) um pedido de impeachment contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
A ação tem como base um relatória da Comissão Externa de Acompanhamento do MEC, presidida pela deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) e relatada pelo deputado federal João Campos (PSB-PE).
O pedido, movido pelo deputados federais Felipe Rigoni (PSB-MG) e Tábata, aponta uma “eloquente ineficiência do ministro”. Segundo Rigoni diversas falhas explicitam essa questão: “ausência de políticas de alfabetização; falhas do Enem; favorecimento de apoiadores do Governo; ofensas às mães de diferentes cidadãos; e omissão quanto ao uso de R$ 1 bi resgatados pela Lava Jato”.
Segundo Rigoni, além dele e Tabata, assinam o documento: João Campos (PSB-PE), Raul Henry (MDB-PE), Reginaldo Lopes (PT-MG), Professor Israel (PV-DF), Aliel Machado (PSB-PR), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Marcelo Calero (Cidadania-RJ), Maria do Rosário (PT-RS), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Margarida Salomão (PT-MG), Danilo Cabral (PSB-PE), Rafael Motta (PSB-RN), Joênia Wapichana (Rede-AP), Fabiano Tolentino (Cidadania-MG) e Alexandre Frota (PSDB-SP); e os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES).
A líder da bancada do PSOL na Câmara, Fernanda Melchionna (PSOL-RS), anunciou que o partido também vai apoiar a iniciativa.