Sindsemp cobra a Miguel Coelho regularização dos horários dos ônibus para servidores da saúde em Petrolina

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Walber Lins, presidente do Sindsemp em encontro com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. (Foto: Divulgação)

Muitas reclamações estão chegando ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsemp), depois que as empresas de ônibus que fazem as linhas em Petrolina, e a trecho Petrolina/Juazeiro, reduziram o número de veículos em circulação e mudaram os horários em algumas rotas. A estratégia adotada pelo setor, está inviabilizando a ida dos profissionais que estão na linha de frente da batalha contra a Covid-19.

Servidores e servidoras que trabalham na Unidade de Saúde da Família do Henrique Leite, só conseguem transporte dentro do bairro às 7h e às 17h. Muitos precisam sair às 13h, e tem que fazer a pé, o percurso de cerca de quatro quilômetros até a Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, para ter acesso ao transporte público. “A situação é ainda pior para quem trabalha aqui no posto do Henrique Leite e mora em Juazeiro”, reclama uma das servidoras da recepção da unidade de saúde. A situação se repete na Unidade de Saúde da Família Roza Maria, no Gercino Coelho. Servidores e servidoras de vários bairros da cidade estão com dificuldade de conseguir ônibus nos horários das escalas de trabalho.

Nessa sexta-feira (27), o presidente do Sindsemp, Walber Lins e outros membros da diretoria, cobraram à Secretária de Saúde Magnilde Albuquerque, e ao Prefeito Miguel Coelho, providências quanto ao transporte público que atende servidores e servidoras da área de saúde.

O Sindsemp relatou no encontro o que ouviu dos servidores: que os ônibus foram reduzidos porque o número de passageiros não estava compensando a circulação para a empresa que opera em Petrolina. O sindicato cobrou a Miguel, que determine através da Procuradoria e do Setranvasf, que a empresa, nesse momento, volte operar regularmente para atender aos servidores. “Tanto a secretária Magnilde, quanto o prefeito Miguel, ouviram o nosso pleito, e se comprometeram a reavaliar a situação do transporte coletivo.

Os profissionais de saúde são os guerreiros e guerreiras à frente dessa batalha. Eles enfrentam um enorme risco todos os dias, e depois de tudo isso, ainda caminham de três a quatro quilômetros pra pegar um ônibus de volta pra casa. E a empresa de ônibus tem que pensar no serviço prestado no serviço prestado pelo servidor à população, e não tão somente no faturamento, nesse momento grave. Chega a ser um é absurdo” Declarou o presidente do Sindsemp, Walber Lins.

O Decreto Municipal 012/2020 de isolamento social termina dia 31 de Março. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os últimos 100 mil novos casos da Covid-19 no mundo foram registrados em apenas dois dias. A recomendação é que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo.

(Com informações: Assessoria de Comunicação – Sindsemp)