A Fundação Nilo Coelho está oferecendo uma série de atividades para idosos em Petrolina. São aulas de malhação, dança, artesanato, além de acompanhamentos psicológicos, sociais e pedagógicos. As ações acontecem dentro do Projeto Viva Feliz, que inciou em abril deste ano, mas foram interrompidas por causa da pandemia. Agora, as modalidades são ofertadas através de um aplicativo de videochamada, onde 20, dos 35 cadastrados participam ativamente.
“As atividades continuam as mesmas, com atendimento psicológico, atividade física, cursos de artesanato e temos ainda o acompanhamento com a assistente social e pedagógico, porque muitos ainda não participam dessas aulas virtuais por não terem acesso. Então nós também temos a preocupação de acompanha-los, por telefone e a assistente social entra em contato com eles”, explicou Carla Regina Carlos, coordenadora pedagógica da Fundação Nilo Coelho.
E a receptividade tem sido muito boa entre os participantes do projeto. Francisca de Souza, de 61 anos, relata o quanto se diverte com o esposo, Francisco José de Souza, 71, com quem é casada há 50 anos. “A gente dança muito e faz muito exercício físico. Na dança a gente acompanha junto com a [aula de educação] física e depois a gente faz do jeito que a gente quer mesmo, acompanha a música, forró, o que sair a gente dança”, comentou.
Já Francisco João de Souza, no início sentiu um pouco de dificuldade no acesso, mas agora já tira de letra. “Eu não sabia mexer com o celular, nem nada. Mas, com o esforço da mulher, estamos conseguindo. Está tudo fechado e para nós, receber essas aulas em casa é muito importante. Porque quando isso tudo passar, a gente continua e volta para lá de novo”, agendou.
Atendimentos psicológicos e sociais
Além das atividades físicas, há também o atendimento psicológico. “Temos um trabalho, anteriormente oferecido de forma presencial, que hoje está acontecendo no formato remoto, semanalmente. O objetivo é promover momentos de consulta psicológica, acolhimento e cuidado em relação a todas as demandas de ordem emocional que são trazidas por esse grupo”, explica psicóloga da Fundação Nilo Coelho, Adriana Miron.
Da mesma forma, os participantes do Projeto Viva Feliz que são identificados em situação de vulnerabilidade ainda recebem a assistência social. “Tem alguns idosos que tem necessidades e nós estamos assistindo eles também na questão da alimentação, nos preocupando com a saúde deles. Levamos cestas básicas para os que precisam, um carinho, apoio também para eles”, relatou Carla Regina. (Com informações da TV Grande Rio)