De março a junho, as vendas do comércio baiano acumularam queda de 13,6%. O intervalo equivale ao período de vigência da pandemia durante o primeiro semestre. No comparativo, o desempenho de junho é 7% maior do que maio último.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No comparativo com o mesmo mês de 2019, o resultado na Bahia prosseguiu no vermelho em junho (-12,6%) – foi o 2o maior recuo do país. As vendas do varejo baiano acumularam declínio de 11,3% no semestre.
Os dois resultados estão abaixo da média do Brasil, na qual houve crescimento de 8,0% frente a maio e 0,5% na comparação com junho do ano passado.
Em junho, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2019.
Além do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%) – que vem se mantendo em alta desde março – móveis e eletrodomésticos tiveram um forte aumento (23,7%), o maior entre as atividades e o primeiro desde fevereiro. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos também avançaram (6,0%), após dois recuos consecutivos.