Na última segunda-feira (21), feriado do aniversário de Petrolina, Ana Paula Souza foi a uma ilha de Petrolina com a família para desfrutar de um momento de lazer e diversão. Ao Nossa Voz desta terça-feira (22), ela relatou que a partir do momento que chegou no balneário foi surpreendida com a desorganização do lugar e a falta de privacidade por parte dos comerciantes. “São mesas e cadeiras do início dos bares e restaurantes até dentro da água. Não tem onde uma criança ficar”, disse.
“O funcionamento do comércio aqui das Ilhas ribeirinhas, nos balneários é uma desorganização. A gente sai para ir com a família curtir o final de semana, ter um momento lazer e não tem mais privacidade nem na beira dos rio. A criança não tem onde brincar”, contou Paula desapontada.
De acordo o relato, o lugar está rigoroso. “Você tem que ter dinheiro para ficar e consumir no local(…), porque não pode nem levar uma garrafinha d’água. Sem dinheiro você nem entra. Gostaria de saber das autoridades se isso está de acordo com a Lei, se existe autorização para que os comerciantes trabalhem dessa maneira e se eles tem esse direito de ocupar toda a ilha. Não tem nem salva vidas, o rapaz que se afogou no domingo, eu presenciei, as pessoas fizeram o que puderam”, destacou.
O Nossa Voz entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos sobre o assunto e aguarda a resposta.
(Por: Iara Bispo/ Nossa Voz)