Animada em disputar a presidência da Câmara, Maria Elena revela rejeição a colega: “Não votaria”

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Reeleita para o sexto mandato consecutivo com 3.268 votos a vereadora Maria Elena assumiu em entrevista ao Nossa Voz o desejo de voltar a comandar a Câmara de Petrolina. Ela foi presidente da casa no biênio 2011/2012 e garante que a sua experiência a habilita a fazer uma boa gestão. Apesar de colocar como prioridade nesse período pós-eleição municipal visitar suas correligionários, Elena garante que tem sido estimulada pelos colegas a pleitear o retorno à presidência da mesa diretora.

“Estou sendo instigada de uma forma frontal a pensar nessa possibilidade, inclusive com legas vereadores me estimulando. Já tiveram a oportunidade de me verem presidente, então, é claro que esse é um sonho possível de acontecer para qualquer um dos 23 vereadores que ofereçam, se eles tiverem juízo, a condição real. Porque tem muitos que se lançam só com o próprio voto, mas a gente para se lançar tem que ter apoio do próprio grupo”, relatou.

Apesar de motivada, a vereadora reconhece que o indicado do seu grupo precisa alcançar o crivo do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. “Estamos numa conjuntura onde o nosso líder é o prefeito Miguel Coelho e, claro, também não vou ser demagoga em dizer que isso não passa também e talvez e principalmente pela conversa com o nosso líder maior em nível municipal, que é o nosso prefeito Miguel Coelho”.

Assim, se obtiver o sinal verde, ela garante que não perderá tempo. “Oferecendo as condições para que a gente vá buscar os outros votos que precisa, é claro que eu vou me colocar”.

Entretanto, quando questionada se apoiaria outro nome para presidir da Casa Plínio Amorim, Maria Elena foi taxativa. “Eu sei em quem eu não votaria”. A parlamentar não entregou o nome do colega preterido, mas deu pistas sólidas de quem seria. “Não é que essa pessoa não esteja qualificada, é que tem pessoas também qualificadas, muito qualificadas e que podem agora dar uma contribuição nova. Seria mais nesse sentido, não seria absolutamente por qualquer aresta. Eu não tenho aresta com nenhum dos 23, nem com a oposição. Estou triste demais com aqueles que não vou voltar”.