Em resposta ao questionamento feito pelo vereador Wenderson Batista, o ‘Pé-de-Galo’, durante entrevista ao programa Nossa Voz na manhã desta quarta-feira (10), o deputado licenciado e atual Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Lucas Ramos, enviou resposta ao blog e alfineta: ” Acreditamos ser de baixa relevância a troca de insinuações e ataques típicos de palanque eleitoral.”
Confira a resposta na íntegra:
Em um momento tão delicado, que exige união para reforçar as ações de enfrentamento à COVID-19 e conter a recente alta de casos, ao mesmo tempo em que é primordial avançar com a vacinação da população, acreditamos ser de baixa relevância a troca de insinuações e ataques típicos de palanque eleitoral. Pior ainda quando o que deveriam ser críticas construtivas dos representantes eleitos pelo povo de Petrolina são, na verdade, provas de desinformação.
O Governo de Pernambuco mantém hoje 34 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Petrolina, divididos entre a UPAE, o Neurocardio e o Hospital Memorial. E mais 30 leitos de enfermaria na UPAE e no Hospital Dom Malan. Todos dedicados exclusivamente ao atendimento de pessoas diagnosticadas com COVID-19.
Os leitos de UTI são destinados aos pacientes que apresentam Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e precisam de equipamentos de suporte à vida, como os respiradores pulmonares, e de monitores multiparamétricos para avaliação permanente da evolução do quadro clínico. Já os leitos de enfermaria são voltados para aqueles que precisam ser mantidos em observação, ainda que apresentem sintomas leves, contando com uma infraestrutura de menor complexidade no atendimento.
A previsão é de que nos próximos dias, 10 novos leitos de UTI sejam disponibilizados na UPAE. Além disso, o Governo de Pernambuco tem atuado no reforço do atendimento de toda a região, fechando, esta semana, contrato para operar outros 10 leitos de UTI no Hospital Promater, que fica em Juazeiro, na Bahia.
O Governo de Pernambuco promoveu ainda a cessão de 40 respiradores para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que não foram utilizados e, portanto, devolvidos ao Estado para serem redistribuídos na rede, contemplando a UPAE e o Hospital Dom Malan e possibilitando o aumento na quantidade de vagas nessas unidades.
Por fim, é fundamental lembrar que o Hospital de Campanha – desmobilizado em novembro, quando a taxa de ocupação das suas 102 vagas era de, em média, 15,5% – também teve todos os seus equipamentos remanejados para a rede estadual, sendo utilizados no atendimento de pernambucanos diagnosticados com COVID-19.
Todos esses números dão a dimensão do trabalho ininterrupto de reforço à infraestrutura de atendimento à Saúde de Petrolina e de todo o Estado que vem sendo empreendido pelo Governo de Pernambuco. Não existe outra prioridade que não seja salvar vidas. Essa também deveria ser a prioridade de outros representantes do povo petrolinense.